postado em 24/09/2013 18:06
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindlegis) disse nesta terça-feira (24/9) que são inverídicas as acusações de que dados pessoais de filiados foram usados para preencher fichas de apoio ao partido Solidariedade. Em parecer enviado nessa segunda-feira (23/9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador Eleitoral Eugênio Aragão informou que há indícios de fraude nas assinaturas de apoiadores e determinou que a Polícia Federal investigue o caso.Segundo ele, os indícios envolvem o Sindicato do Poder Legislativo da União, e cartórios eleitorais de Suzano (SP) e Várzea Paulista (SP).
Em nota, o Sindlegis declara que não tem dados eleitorais de seus filiados, como número do Título Eleitoral, zona Eleitoral, número da seção e nome da mãe do apoiador. Os dados são requisitados pela Justiça Eleitoral nas fichas de apoiamento de novos partidos.
;Essas informações sequer são solicitadas aos servidores quando eles se filiam ao Sindlegis. Cada um dos filiados sabe que o sindicato não tem as informações pessoais exigidas pela Justiça Eleitoral para que uma pessoa possa declarar apoio à criação de um partido;, diz o sindicato.
O Sindlegis também defendeu a investigação dos fatos, e disse que as acusações foram levantadas apenas com base em indícios. ;O Sindilegis acompanhará a apuração dos fatos e vai buscar na Justiça a reparação civil e criminal dos danos causados a sua imagem por todos aqueles que utilizam suposições e juízo especulativo para travarem disputas políticas em detrimento da imagem e dignidade do Sindicato.;, declara na nota.