Brasil

Marinha revê para nove o número de mortos em naufrágio na orla de Macapá

O número de desaparecidos também mudou. Os bombeiros procuram por nove pessoas

Adriana Izel
postado em 13/10/2013 18:52

O número de desaparecidos também mudou. Os bombeiros procuram por nove pessoas

A Marinha do Brasil informou, por meio de nota divulgada pela Capitania dos Portos neste domingo (13/10), que nove pessoas morreram após o naufrágio da embarcação Reis I nas proximidades do Igarapé das Pedrinhas, na orla de Macapá (AP). No sábado (12), quando o acidente ocorreu, o Corpo de Bombeiros da região havia informado que o número de mortos chegava a 12 e ainda hoje, mais cedo, o número divulgado era de dez vítimas. Dos nove mortos, sete já passaram pela necropsia do Instituto Médico Legal (IML) e foram enterrados em cemitérios da cidade.


[SAIBAMAIS]O número de desaparecidos também mudou. Este por conta da incerteza do número real de passageiros na embarcação. Os bombeiros procuram por nove pessoas. Durante as buscas deste domingo, a corporação localizou o corpo de uma mulher. Uma criança também foi localizada dentro da água, mas não há confirmações de que ela estivesse na embarcação. A operação começou às 6h da manhã e terminou os trabalhos por volta das 18h30 por conta da má visilibidade no Rio Amazonas. Os trabalhos voltam amanhã às 6h30.

O acidente ocorreu, por volta das 11h de sábado, após a embarcação ter participado do Círio Fluvial, que consiste em uma procissão que conduz a imagem de Nossa Senhora de Nazaré no Rio Amazonas. O barco retornava para o local de origem, a região de Santana, quando naufragou. As causas do acidente serão apuradas pela Capitania dos Portos, que instaurou um inquérito que deve ser concluído em 90 dias. Apesar da corporação descartar a possibilidade de superlotação, já que na saída do barco de Santana foi feita uma fiscalização que constatou que haviam 40 passageiros e três tripulantes - o que estava dentro da capacidade permitida -, os bombeiros estimaram no local do acidente que 60 pessoas estavam a bordo. Suspeita-se que mais passageiros tenham entrado no barco após a fiscalização.

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