postado em 28/10/2013 17:12
Rio de Janeiro ; Um grupo de jovens voltou, no início da manhã desta segunda-feira (28/10), a fazer uma ocupação na Avenida Delfim Moreira, no Leblon, próximo à Rua Aristides Espínola, onde mora o governador do Rio Sérgio Cabral. As pessoas estavam no canteiro central da avenida no começo da tarde e sete foram levadas para a 14; Delegacia de Polícia para averiguação por porte de entorpecente.
Vestidos de preto e se declarando anarquistas, os jovens conversaram com a Agência Brasil, mas não quiseram se identificar. Eles dizem que chegaram ao local por volta das 5h30 para montar o movimento Ocupa Leblon, que não tem uma pauta única de reivindicação. Na página do Facebook, aberta pelo grupo, a comunidade é descrita como ;contra o sistema político atual, que não representa o povo. Ocupação que vai abalar o sistema carioca na raiz, aguardem;.
De acordo com o movimento, à noite o grupo deve chegar a 40 pessoas, que vão para lá depois do trabalho e das aulas. ;A gente vai ficar aqui até o final do ano;, disse um deles. O policiamento no local está reforçado mas, por enquanto, o clima é de tranquilidade. De acordo com o capitão Jean Van Crevield, do 23; Batalhão da Polícia Militar, que supervisionava o policiamento no local, há uma ordem judicial para que não seja montado acampamento no local. ;Por enquanto eles só estão ali e não estão acampando;.
Os jovens argumentam que a polícia sempre diz que não pode acampar. ;Nós vamos ocupar, não necessariamente com barraca, atualmente a gente não pensa nisso. Ocupar é estar aqui, é Ocupa Leblon, é estar. A gente já está ocupando, é desobediência civil;, diz um dos jovens. O grupo comia tranquilamente, sentado em roda na grama.
Os jovens dizem que não têm nenhum objetivo concreto com a ocupação. ;A gente não tem nenhum objetivo pós-político, pós-sistema, de acabar hoje com o capitalismo brasileiro. O anarquismo aqui dentro é só uma forma de reger a ocupação, uma forma da gente questionar e se organizar de uma forma anarquista, sem assembleia, com nossas próprias regras, com o bom-senso e o equilíbrio prevalecendo;, diz um deles. ;É como se isso aqui fosse nosso, se a gente tomasse conta e não tivesse capital, um faz pelo outro, é sempre uma troca;, acrescenta outro.
Quanto à pauta de reivindicações, eles dizem que é a mesma desde as manifestações de junho. ;O que puxou foram os transportes, mas tinha muita gente ali por outras coisas. Não vai ter Copa, não vai ter Olimpíada, não vai ter eleição e, principalmente, fora Cabral e fora direção pelega do Sepe [Sindicato dos Profissionais da Educação], que acabou com a greve dos professores;. Os jovens dizem que estão fazendo uma manifestação legítima e pacífica e que não esperam entrar em confronto com a polícia.
Vestidos de preto e se declarando anarquistas, os jovens conversaram com a Agência Brasil, mas não quiseram se identificar. Eles dizem que chegaram ao local por volta das 5h30 para montar o movimento Ocupa Leblon, que não tem uma pauta única de reivindicação. Na página do Facebook, aberta pelo grupo, a comunidade é descrita como ;contra o sistema político atual, que não representa o povo. Ocupação que vai abalar o sistema carioca na raiz, aguardem;.
De acordo com o movimento, à noite o grupo deve chegar a 40 pessoas, que vão para lá depois do trabalho e das aulas. ;A gente vai ficar aqui até o final do ano;, disse um deles. O policiamento no local está reforçado mas, por enquanto, o clima é de tranquilidade. De acordo com o capitão Jean Van Crevield, do 23; Batalhão da Polícia Militar, que supervisionava o policiamento no local, há uma ordem judicial para que não seja montado acampamento no local. ;Por enquanto eles só estão ali e não estão acampando;.
Os jovens argumentam que a polícia sempre diz que não pode acampar. ;Nós vamos ocupar, não necessariamente com barraca, atualmente a gente não pensa nisso. Ocupar é estar aqui, é Ocupa Leblon, é estar. A gente já está ocupando, é desobediência civil;, diz um dos jovens. O grupo comia tranquilamente, sentado em roda na grama.
Os jovens dizem que não têm nenhum objetivo concreto com a ocupação. ;A gente não tem nenhum objetivo pós-político, pós-sistema, de acabar hoje com o capitalismo brasileiro. O anarquismo aqui dentro é só uma forma de reger a ocupação, uma forma da gente questionar e se organizar de uma forma anarquista, sem assembleia, com nossas próprias regras, com o bom-senso e o equilíbrio prevalecendo;, diz um deles. ;É como se isso aqui fosse nosso, se a gente tomasse conta e não tivesse capital, um faz pelo outro, é sempre uma troca;, acrescenta outro.
Quanto à pauta de reivindicações, eles dizem que é a mesma desde as manifestações de junho. ;O que puxou foram os transportes, mas tinha muita gente ali por outras coisas. Não vai ter Copa, não vai ter Olimpíada, não vai ter eleição e, principalmente, fora Cabral e fora direção pelega do Sepe [Sindicato dos Profissionais da Educação], que acabou com a greve dos professores;. Os jovens dizem que estão fazendo uma manifestação legítima e pacífica e que não esperam entrar em confronto com a polícia.