A Justiça de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, negou nessa quinta-feira (7/11) o pedido de prisão temporária da mãe e do padrasto de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, que está desaparecido desde a madrugada de terça-feira. A psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o técnico em informática Guilherme Raimo Longo, 28, são os principais suspeitos do sumiço da criança. A polícia trabalha com a hipótese de que Joaquim tenha sido jogado no Córrego Tanquinho, que fica aos fundos da casa da família, no Jardim Independência, zona norte da cidade. A tese ganhou força depois que um cão farejador identificou o trajeto que o menino teria feito até o córrego. O cão repetiu o percurso após cheirar as roupas do padrasto. Quando farejou as roupas da mãe, entretanto, o animal não seguiu o mesmo caminho.
[SAIBAMAIS]Segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o caso, o casal prestou depoimento ontem e entrou em muitas contradições. Ele disse que vai ouvir os pais de Natália e de Guilherme e, em seguida, os vizinhos do casal. Foi feita uma perícia na casa deles e, até o momento, nenhum indício de crime foi encontrado. Ontem, Guilherme disse que é inocente e que está desesperado. ;Sei que todas as suspeitas estão voltadas para a gente, mas estamos desesperados em busca de provas. Não para livrar nossa barra, mas para encontrar o menino;, disse.
O caso ganhou muita repercussão nas redes sociais, amplificada pela reação de algumas celebridades. A cantora Ivete Sangalo, a atriz Carolina Dieckman e o vocalista Marcelo Falcão, da banda O Rappa, estão entre os famosos que pediram ajuda para localizar Joaquim. O delegado não falou sobre a chance de o menino estar morto e pediu orações. ;Temos que ter fé. Não podemos perder a esperança de encontrá-lo. Peço que as pessoas façam uma corrente de orações;, disse.
A polícia também trabalha com a possibilidade de o menino ter sido sequestrado ou se afogado no córrego. Segundo a mãe, a porta da sala ficou aberta durante toda a noite. Ainda de acordo com o depoimento dela, o padrasto foi a última pessoa a ter contato com Joaquim. Guilherme disse que, depois de botar o menino para dormir, saiu para comprar cocaína e acabou deixando a porta de casa aberta. Para ele, o enteado foi sequestrado.
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