Brasil

MP faz novo pedido de prisão contra mãe e padrasto de menino desaparecido

Polícia Civil e Ministério Público insistem na necessidade de deter o casal que cuidava da criança que desapareceu na terça-feira, em Ribeirão Preto

postado em 09/11/2013 08:00
Guilherme e Natália: em entrevistas, os dois se declararam inocentes

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP) formalizaram um novo pedido de prisão preventiva contra o Guilherme Longo e Natália Ponte, mãe do menino Joaquim Ponte. O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, esteve reunido na manhã de ontem com o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino para repassar novas informações sobre a investigação. No fim do dia, foi ao Fórum de Ribeirão Preto para apresentar o segundo pedido de prisão. Joaquim desapareceu na madrugada de terça-feira, depois de sumir da casa em que vivia com a mãe e o padrasto, no bairro Jardim Independência. Até o fechamento desta edição, ainda não havia decisão da Justiça sobre a possibilidade de prender o casal.

O primeiro pedido de prisão preventiva foi negado pela 2; Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto na quinta feira. No despacho, a juíza responsável disse que o casal está colaborando com as investigações e que não havia indícios de obstrução das investigações ou destruição de provas. O delegado Castro não descarta a possibilidade de uma terceira pessoa ter sido responsável pelo desaparecimento do menino. O pedido de prisão contra a mãe e o padrasto, segundo ele, seria somente para ;esclarecer e esgotar todas as possibilidades do caso;. ;Trabalhamos com todas as hipóteses;, declarou.

Na manhã de ontem, o delegado disse, em entrevista a uma rádio local, que as investigações apontaram a existência de uma nova testemunha sobre o caso. ;Surgiu uma terceira pessoa, que pode ter ouvido alguns comentários e ter algumas informações. Nós estamos tentando localizá-la para que ela preste depoimento;, informou. Até o começo da noite de ontem, entretanto, a suposta testemunha ainda não havia sido localizada. Paulo Henrique Castro disse ainda que essa pessoa não tem ligação com a família de Joaquim. Também na manhã de ontem, a polícia ouviu novamente o pai biológico do menino, o produtor de eventos Arthur Paes, e o tio da criança Felipe Paes. Arthur disse não concordar com a decisão judicial que negou a prisão temporária da mãe e do padrasto de Joaquim. ;Não estou acusando ninguém, eu só quero uma resposta;, disse ele.

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