Brasil

Investigações continuam e padrasto de menino deve ser ouvido hoje em SP

Guilherme Raymo Longo e a mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, são os principais suspeitos do crime

postado em 12/11/2013 09:48
O delegado Paulo Henrique Martins, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto (SP), afirmou em uma entrevista coletiva, nesta manhã de terça-feira (12/11), que o padrasto do menino Joaquim Pontes Marques, 3 anos, deve ser ser ouvido no fim da tarde de hoje. Guilherme Raymo Longo e Natália Mingoni Ponte, são os principais suspeitos pela morte da criança, que foi encontrada morta em um rio na cidade de Barretos, no domingo (10/11).

[SAIBAMAIS]A Polícia Civil, segundo o delegado, acrescentou alguns detalhes sobre o caso, mas não detalhou o conteúdo dos depoimentos ouvidos até agora. Afirmou também que todos os exames, na casa e no corpo da criança, já foram feitos, mas ainda não saíram os resultados. No entanto, o resultado de um exame preliminar indicou que não havia água nos pulmões de Joaquim, o que indica que ele já foi jogado sem vida no rio. Uma acareação entre os suspeitos deve ser feita, mas ainda não tem data definida, já que o padrasto ainda não foi ouvido.



Além do casal, outras testemunhas, que tinham ligação direta ou indireta com a criança, devem ser ouvidas. Imagens de câmeras de segurança também estão sendo apuradas e, mesmo não sendo conclusivas, devem fortalecer a linha de investigação da morte brutal do menino. O delegado Paulo Henrique afirmou que Natália Mingoni aparentava tranquilidade desde o desaparecimento do menino, mas que, ao ver o corpo de Joaquim, ela chorou. Esse fato foi o que fez com que a polícia determinasse a prisão. ;A prisão deve fazer com que ela colabore com o caso;, disse.

Uma reconstituição do crime também deve ser feita, para ajudar a determinar principalmente a motivação do crime. As imagens do padrasto, durante uma entrevista à imprensa, na qual ele reagiu friamente a noticia de que o corpo havia sido encontrado, também serão solicitadas pela polícia. O pai da criança, Artur Paes, já prestou depoimento, mas pode ser ouvido novamente.

Sobre a possibilidade de um crime por vingança ou cobrança de dívidas de drogas, o delegado informou que é uma hipótese praticamente improvável, mas que não é descartada. Na residência não foram encontrados quaisquer sinais de arrombamento ou da existência de outra pessoa além do casal e da criança. ;Várias linhas de investigação são investigadas, mas a suspeita ainda cai sobre o casal;, concluiu.

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