postado em 15/11/2013 06:03
A polícia de Ribeirão Preto (SP) tem investido em uma sequência de depoimentos para confrontar Natália Ponte, 29 anos, e Guilherme Longo, 28, principais suspeitos da morte do menino Joaquim, de 3 anos, na madrugada do dia 5. Ontem, as contradições do casal foram novamente exploradas no terceiro depoimento prestado pela mãe do menino desde que foi presa, no último fim de semana. Essa linha de investigação está sendo adotada porque a polícia está convencida de que o assassino de Joaquim estava dentro da casa onde ele morava com a mãe e o padrasto. O surgimento de uma nova testemunha pode complicar a situação de Longo.
Natália Ponte e Guilherme Longo foram presos temporariamente no domingo, no dia em que o corpo do menino foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos. Ontem, o advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, pediu a revogação da prisão do cliente, com o argumento de que ele está contribuindo com as investigações e que não há provas para mantê-lo na cadeia.
[SAIBAMAIS] De acordo com o chefe das investigações, delegado Paulo Henrique Martins de Castro, Natália deu ontem novas informações que serão incluídas no inquérito. O delegado, entretanto, não entrou em detalhes sobre o terceiro depoimento. Ela está presa em Franca, a 90km de Ribeirão Preto, em uma cela isolada para não sofrer agressões de outras detentas.
Além de Natália, o delegado ouviu ontem uma testemunha que disse ter visto um homem jogar um objeto no Rio Pardo na madrugada em que o menino morreu. Castro, porém, disse que é preciso checar as informações. ;Vamos avaliar a veracidade e confrontar com outras provas. Todo detalhe é importante. Precisamos verificar se são reais as declarações, se tem alguma ligação, se é de fato o Guilherme quem ele viu (sobre uma ponte, jogando um objeto no rio). Isso vai fazer parte do processo agora;, limitou-se a declarar.
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