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Laudo não deve apontar causa da morte do menino Joaquim, em São Paulo

Novos exames vão tentar esclarecer como o garoto de três anos morreu

O laudo da necropsia feita no corpo do menino Joaquim Pontes Marques, deve ser entregue à Polícia Civil de São Paulo, nesta segunda-feira (18/11), sem apontar as causas da morte. Em conversa informal com o médico legista, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia a investigação sobre o desaparecimento e a morte da criança, foi informado de que o resultado não teria apontado marcas de agressão ou esganadura. Também não foi encontrada água nos pulmões, o que descarta a possibilidade de morte por afogamento.



Os depoimentos colhidos até agora revelaram várias contradições entre Guilherme Longo e Natália Ponte, segundo o delegado. A polícia deve fazer duas reconstituições do crime, uma com a versão da mulher, outra com a do marido dela, ainda sem data marcada. Os dois permanecem presos temporariamente e são apontados como os principais suspeitos da morte de Joaquim.

O garoto desapareceu na madrugada do dia 5, de dentro da casa da família, em Ribeirão Preto. Cinco dias após o sumiço, o corpo da criança foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos, a 150km de Ribeirão Preto. Na quinta-feira, um pescador informou ter visto, na madrugada daquele dia, um homem parar o carro em cima de uma ponte sobre o Rio Pardo - a aproximadamente 10km da casa da família de Joaquim - e jogar na água um volume envolto em um lençol branco.