Brasil

Senai fornecerá cursos a recrutas das Forças Armadas entre 2014 e 2016

O acordo foi assinado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

postado em 21/11/2013 18:33
Pelo menos 3 mil recrutas prestes a concluir o serviço militar obrigatório das três Forças Armadas no estado serão beneficiados com programas de qualificação profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RJ), entre 2014 e 2016. Os cursos serão gratuitos e a previsão de início das aulas é para março do ano que vem. As vagas oferecidas são para os cursos automotivo, alimentos, construção civil, informática, madeira e mobiliário, com previsão de entregar ao mercado mil alunos qualificados por ano.



O acordo foi assinado em Brasília, pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. O Senai coordenará e planejará os cursos, além de fornecer o material didático e uniformes. O Senai também avaliará e certificará os alunos, segundo os requisitos mínimos necessários à aprovação.

Para o presidente da Firjan essa qualificação ajudará os recrutas das Forças Armadas a construir um futuro após o fim do serviço militar. ;Esse acordo representará, para muitos jovens que não forem absorvidos pelas Forças Armadas ao fim do serviço militar, a chance de construir uma vida mais digna;.

Os cursos terão carga horária de 160 horas. As aulas poderão ser oferecidas nas escolas do Senai ou nos quartéis das Forças Armadas. Uma equipe da Firjan verificará a disponibilidade que melhor atenda aos recrutas. Além das aulas, serão oferecidas oficinas preparadas especialmente para abrigar os cursos.

Os soldados que participarão dos cursos serão selecionados pelas Forças Armadas e por professores do Senai, considerando o interesse dos candidatos, a escolaridade mínima exigida e a disponibilidade dos cursos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação