A reconstituição da madrugada de 5 de novembro, quando Joaquim Ponte, 3 anos, desapareceu de casa, durou cerca de duas horas e foi marcada por tumultos provocados por moradores, que hostilizaram o padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo. Mesmo com o alvoroço, para a polícia, o processo foi esclarecedor. Segundo o promotor Marco Túlio Nicolino, a suspeita de autoria do crime recai, cada vez mais, sobre Longo, e enfraquece a tese de participação da mãe do menino, Natália Mingoni Ponte, no crime. O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que investiga o assassinato de Joaquim ; cujo corpo foi encontrado boiando em um rio no último dia 10 ;, disse que houve contradições entre o que o padrasto de Joaquim mostrou aos investigadores na simulação e o que ele havia dito nos interrogatórios policiais.
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Na manhã de ontem, Natália chegou a prestar mais um depoimento à polícia, mas não participou da reconstituição. De acordo com um agente da polícia, Longo ; vestido com colete à prova de balas ; refez todos os passos daquela noite. Ele narrou que tomou banho e, em seguida, saiu de casa para comprar drogas. Voltou em seguida e foi dormir. Uma agente da polícia fez o papel da mãe e Joaquim foi representado por um boneco.
Em depoimento, Longo disse que uma pessoa entrou na casa enquanto todos dormiam e sequestrou o menino. Para o promotor Nicolino, no entanto, essa hipótese está afastada. ;A reconstituição serviu para ter a certeza de que não há a menor possibilidade de terceiros terem participado do evento;, disse. Na reconstituição, peritos conferiram as grades que ficam em volta da casa da família e outros elementos para atestar a segurança do local.
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