postado em 16/12/2013 15:42
Rio de Janeiro - O Ministério da Pesca e Aquicultura inaugurou nesta segunda-feira (16/12) o primeiro terminal pesqueiro público do estado, no município de Niterói. A estimativa do ministério, é que mais de 15 mil pescadores sejam beneficiados com o novo empreendimento que deve gerar 50 empregos diretos.O terminal, construído em uma área de aproximadamente 7,2 mil metros quadrados tem capacidade para atender a uma movimentação de 25 toneladas por dia de pescado. A estrutura custou cerca de R$ 10 milhões, abriga um cais com 95 metros de extensão e dispõe de unidades de desembarque, de comercialização e de conservação do pescado. O terminal também contará com fábricas de gelo com capacidade para armazenar até 48 toneldas por dia, câmaras de resfriamento e de congelamento.
A estrutura conta ainda com uma unidade de tratamento hidráulico-sanitária, que elimina o mau cheiro e a presença de pássaros e vetores nocivos à saúde, além de subunidades de abastecimento de água doce e salgada, coleta de esgoto e posto de abastecimento de combustível.
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Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, o valor do pescado não ficará mais caro nem para os pescadores e nem para os consumidores. "Nós queremos que o pescador ganhe mais dinheiro, que tenha uma estrutura melhor para trabalhar e o consumidor também ganhará muito com esse novo terminal, pois terá sempre um produto de qualidade na mesa;.
O presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), José Maria Pulga, disse que os pescadores têm enfrentado muitas dificuldades nos últimos anos devido à falta de ações por parte do poder público. "Os pescadores não tem recebido o devido valor no estado do Rio de Janeiro. Esperamos que, com a chegada desse terminal, as coisas possam mudar. Temos algumas carcaças de embarcações aqui em Niterói que podem dificultar o desembargue do pescado, mas temos certeza que o estado resolverá isso", ressaltou Pulga.
O ministério informou que já começou a retirar 52 carcaças de embarcações abandonadas no espelho d;água no Canal de São Lourenço, na Baía de Guanabara. A iniciativa conta também com o apoio dos estaleiros de construção naval da região.