Brasil

São Paulo terá unidades móveis equipadas para exame de mamografia

O objetivo é incentivar mulheres entre 50 e 69 anos a fazerem o preventivo a cada dois anos e, assim, detectar precocemente tumores malignos, mesmo em fases nas quais não aparecem nenhum sintoma

postado em 26/12/2013 16:47
A partir de 2014, quatro carretas móveis e um caminhão adaptado percorrerão o estado para levar gratuitamente a lugares distantes exames preventivos de mamografia. Com essa iniciativa, a Secretaria da Saúde de São Paulo pretende ampliar o acesso e incentivar as mulheres para fazer os exames, que serão pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O objetivo é incentivar mulheres entre 50 e 69 anos a fazerem o preventivo a cada dois anos e, assim, detectar precocemente tumores malignos, mesmo em fases nas quais não aparecem nenhum sintoma. O projeto faz parte do programa estadual Mulheres de Peito.

De acordo com secretaria, cerca de 60 mil mamografias a mais por ano serão feitas apenas por meio das unidades móveis. O investimento do governo do estado chega a R$ 14 milhões. Para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade, não será preciso pedido médico de mamografia para fazer o exame nas unidades móveis. Pacientes fora dessa faixa etária também poderão fazer os exames, mas desde que tenham em mãos um pedido médico emitido tanto pela rede pública quanto particular.

As unidades móveis de mamografia serão equipadas com mamógrafo, aparelho de ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antena de satélite, computadores, mobiliários e sanitários. Uma equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia, auxiliares de enfermagem, funcionários administrativos e um médico ultrassonografista atenderão às mulheres.



As carretas funcionarão de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 20h, e aos sábados, das 9h às 13h. As imagens captadas pelos mamógrafos serão encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sairá em até 48 horas após o procedimento.

Se for detectada alguma alteração, as pacientes serão contatadas pela secretaria para fazerem biópsia e exames complementares, como ultrassom. Se houver sinais de câncer, a paciente será encaminhada a um serviço de referência do SUS para fazer o tratamento.

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