postado em 08/01/2014 19:09
Rio de Janeiro - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro(Cremerj) notificou hoje (8/1) a direção do Hospital Evandro Freire, localizado na Ilha do Governador, zona norte da cidade, e a Secretaria Municipal de Saúde, para que a unidade, inaugurada em março do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, passe a funcionar em sua capacidade total.A fiscalização feita pelo Cremerj, no último dia 26 de dezembro, constatou que 55% da capacidade do hospital estão sendo utilizados.
[SAIBAMAIS];Nós constatamos que existe uma enfermaria com mais de 25 leitos fechada e uma UTI [unidade de tratamento intensivo] com cerca de 20 leitos, toda equipada, também fechada;, disse à Agência Brasil o presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira. Para ele, o problema se agrava ante a carência de vagas na rede hospitalar do Rio de Janeiro, enfatizou.
;Existe um déficit diário de mais de 100 leitos. Ou seja, mais de 100 pacientes não conseguem vagas em UTI diariamente, no Rio de Janeiro;, completou. Sidnei Ferreira destacou que se o problema não for resolvido, a entidade entrará com ação no Ministério Público. ;Vamos ao Ministério Público e a todas as instâncias;.
O Hospital Evandro Freire, ao contrário do que ocorre com a maioria dos hospitais do Rio, tem uma estrutura montada e adequada para receber pacientes. A unidade tem 120 leitos e capacidade para 6 mil atendimentos mensais, apresentando também leitos destinados ao tratamento de dependentes químicos, principalmente de crack.
Durante a solenidade de entrega do Hospital Evandro Freire à população, em março de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portaria que liberava para a prefeitura do Rio de Janeiro recursos do ministério, no montante de R$ 30 milhões, para ajudar a fazer a manutenção do hospital, avaliada em R$ 55 milhões.