Jornal Correio Braziliense

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Planalto tenta evitar medida extrema e intervenção no Maranhão

Ministro da Justiça é enviado ao estado para discutir medidas contra a violência que deixou a capital maranhense sitiada na semana passada



Janot tem praticamente pronto o pedido de intervenção que apresentará ao Supremo Tribunal Federal. A assessoria da PGR informou que ele, assim que retornou do recesso, no fim da semana passada, debruçou-se sobre os documentos encaminhados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostrando a deterioração da situação no Maranhão, após o assassinato de 62 presos, alguns com requintes de crueldade, em Pedrinhas e à onda de violência que tomou conta do estado, com a queima de ônibus que provocaram a morte de uma menina de 6 anos. (leia mais na página 7).

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) já dava sinais, desde o fim do ano passado, de que essa hipótese era mais do que plausível. Em 19 de dezembro, quando Janot encaminhou um pedido de informações à governadora Roseana Sarney, o texto do CNPM afirmava que os dados serviriam para ;subsidiar um eventual pedido de intervenção;. De lá para cá, a situação no estado complicou ainda mais. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Alexandre Camanho, reconhece que a intervenção é uma medida extrema. ;Tenho certeza de que o procurador-geral está cônscio da gravidade da situação e de uma decisão como essa.; O responsável pela Secretaria de Relações Institucionais da PGR é Nicolao Dino, irmão de Flávio Dino, pré-candidato do PCdoB ao governo do estado.

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