Brasil

Shopping Iguatemi teme 'rolezinho' e fecha as portas neste sábado

Com receio de confusão, o shopping do Lago Norte disse não ao movimento que toma conta do país. Em dia de grande público, prejuízo nas vendas pode chegar a 25%. Apesar da mudança, polícia reforçará segurança no local

postado em 25/01/2014 09:21
O Shopping Iguatemi segue decisões tomadas por centros de compras do Rio de Janeiro e de São Paulo
Assim como em outros estados, os centros de compras do Distrito Federal já tomam medidas para impedir os rolezinhos. O Shopping Iguatemi, local onde estava programada uma grande mobilização hoje, vai fechar as portas. A direção do empreendimento decidiu não abrir neste sábado por considerar que seu espaço físico não é planejado para receber qualquer tipo de manifestação. Segundo nota divulgada pelo estabelecimento, a medida foi tomada no sentido de ;garantir a segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores;. Ainda assim, as forças de segurança mantêm a programação de monitorar 13 shoppings de Brasília (sete de forma mais próxima). Até o fechamento desta edição, não havia a confirmação do fechamento de outros centros de compras.



A decisão do Iguatemi segue a linha de outros estabelecimentos no país. No último fim de semana, os shoppings Leblon, no Rio de Janeiro, e JK Iguatemi, em São Paulo, não abriram durante todo o dia, com receio dos rolezinhos. A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop), preocupada com a repercussão negativa do fenômeno para o segmento, chegou a pedir ajuda federal e se reunirá com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, na quarta-feira, em busca de soluções.

O segmento lojista do DF se preocupa justamente com o efeito negativo que os rolezinhos podem gerar no faturamento. ;Tememos que essa movimentação afaste nossos clientes. Onde já ocorreu, a procura caiu 25%;, disse o presidente em exercício do Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), Edson de Castro. ;Sábado é o dia de maior circulação de clientes nos shoppings. As manifestações são válidas, mas é preciso respeitar o direito de nossos clientes e o patrimônio;, acrescenta o presidente da Federação do Comércio no DF (Fecomércio), Adelmir Santana.

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