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Em Porto Alegre, vans escolares credenciadas substituem ônibus

Objetivo é minimizar os transtornos da greve dos ônibus, que entrou no oitavo dia

postado em 03/02/2014 13:34
Cerca de 40% das 617 vans escolares credenciadas de Porto Alegre começaram a fazer o transporte coletivo da cidade na manhã desta segunda-feira (3/2), conforme estimativa do Sindicato dos Proprietários de Veículos Escolares. A previsão é que 80% dos veículos escolares estejam circulando até amanhã.

O objetivo é minimizar os transtornos da greve dos ônibus, que entrou no oitavo dia. A tarifa cobrada será a mesma das lotações, R$ 4,20. A prefeitura e o governo estadual montaram esquema especial de segurança para garantir a circulação das vans e evitar atos de vandalismo.

[SAIBAMAIS]Agentes de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação e policiais da Brigada Militar ocupam pontos estratégicos nos principais eixos de deslocamento dos veículos escolares na capital gaúcha. Segundo a Prefeitura, desde o início da paralisação, 45 ônibus foram depredados.

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A prefeitura pediu hoje ao Tribunal Regional do Trabalho audiência de conciliação entre rodoviários e empresários. A audiência foi solicitada para ocorrer ainda nesta segunda-feira. "O diálogo é fundamental para se avançar num encaminhamento para a greve dos rodoviários. Se as partes não negociarem o dissídio, acabaremos postergando a busca de uma solução, o que é inadmissível porque mais de 1 milhão de pessoas estão sendo penalizadas diariamente com a falta de transporte", disse o prefeito José Fortunati.

Em assembleia realizada na sexta-feira (31), os rodoviários decidiram manter a greve por tempo indeterminado e deixar todos os ônibus nas garagens durante a paralisação. A decisão contraria acordo firmado na Justiça do Trabalho de que metade da frota ainda na sexta-feira e a totalidade a partir de sábado e pelos próximos 12 dias deve ficar nas ruas.

Ainda não há previsão de nova assembleia. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre, as principais reivindicações são redução da carga horária para seis horas diárias, aumento do vale-refeição para R$ 20 por dia, reajuste salarial de 14% e o fim do banco de horas.

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