postado em 11/02/2014 06:18
A citação do nome do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol-RJ) no episódio que culminou na morte do cinegrafista Santiago Andrade ganhou novos capítulos ontem, com direito a pedido de desculpas ao parlamentar. O advogado de Fábio Raposo, o ativista preso no domingo, Jonas Tadeu, reconheceu ter sido um erro apresentar a uma repórter o termo circunstanciado assinado pelo estagiário dele em que relata a conversa havida com a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho. Mas Tadeu manteve a versão de que Elisa teria dito haver ligação entre Freixo e os responsáveis pelo disparo do artefato que matou Andrade, o que ele nega.Freixo e Jonas Tadeu participavam de uma entrevista à Rádio Globo, do Rio de Janeiro, na tarde de ontem quando começaram a bater boca em uma troca de versões do caso. De acordo com o advogado, Sininho disse ao telefone que o cliente dele e o outro envolvido no crime eram conhecidos do deputado Marcelo Freixo e que ele estaria oferecendo assistência jurídica a Raposo.
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[SAIBAMAIS]Tadeu conta que concedia uma entrevista à repórter da TV Globo quando o estagiário lhe mostrou o termo circunstanciado que assinou a pedido do delegado relatando a fala da ativista. ;Na hora eu fiquei desestabilizado porque me senti ofendido na minha prerrogativa de advogado e acabei passando o documento para a repórter, mas não para denegrir a imagem do deputado;, comentou. ;Talvez eu tenha sido irresponsável nesse momento, mas essa Sininho usou indevidamente o nome do deputado e peço desculpas por ter entregado o papel à jornalista;.
O deputado disse aceitar as desculpas, mas registrou que o advogado foi ;inconsequente; ao divulgar uma informação sem checar. ;O senhor atingiu minha dignidade com uma acusação gravíssima e sem nenhum fundamento;, reclamou. Freixo garante que não tem ligação com Sininho. ;Se alguém disse que eu estava oferecendo alguma assistência jurídica, mentiu, porque eu nem tenho esse serviço;, garantiu.
Em nota divulgada em seu perfil do Facebook, Sininho negou ter dito que ela e Freixo conheciam o ativista que disparou o rojão contra o cinegrafista, mas afirma ter falado com o deputado. ;Na ligação com o Freixo, informei que Fox (Fábio Raposo) estava na delegacia e pedi ajuda para que nada acontecesse com ele fisicamente, depois liguei para o advogado e repeti a mesma coisa, que se precisasse poderíamos ajudar com os advogados ativistas;, disse.
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