Jornal Correio Braziliense

Brasil

Mesmo com acúmulo de lixo, garis decidem manter greve no Rio de Janeiro

Alguns bairros da capital fluminense estão tomados de lixo, sobretudo, os locais por onde passaram os blocos de carnaval e o Sambódromo



Bairros como Copacabana e Botafogo não apresentavam problemas com a limpeza urbana nesta manhã, com ruas limpas e lixeiras vazias.

O movimento grevista reivindica ajuste salarial de R$ 803 para R$ 1,2 mil, aumento no valor do tíquete-alimentação diário de R$ 12 para R$ 20, pagamento de horas extras para quem trabalhar nos domingos e feriados, como previsto em lei, e melhores condições de trabalho. Eles fizeram um protesto ontem na sede da prefeitura.

No sábado (1;), o Tribunal Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (TRT-RJ) declarou a ;abusividade e ilegalidade; de qualquer movimento de paralisação dos garis vinculados à Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). O Sindicato e Comlurb não reconhecem a greve. A Companhia informou por meio de nota que está em negociação com o sindicato da categoria ;como faz todos os anos no período do acordo coletivo;. Até o fechamento desta matéria a Comlurb não havia se manifestado sobre a paralisação nem sobre as providências para solucionar o problema do lixo.