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Rio de Janeiro pretende vacinar 113 mil meninas contra o HPV

A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus e é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países

postado em 09/03/2014 13:02
A partir de amanhã (10), todas as clínicas da Família e centros municipais de Saúde do Rio de Janeiro irão oferecer a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), para prevenir o câncer de colo do útero. A meta do município é imunizar 113 mil meninas, 80% da faixa etária na capital fluminense.

As adolescentes entre 11 e 13 anos são a população alvo da campanha. Por isso, equipes de vacinação irão a algumas escolas das redes pública e privada. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos.

[SAIBAMAIS]

Para receber a dose nas unidades de saúde, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identidade. Para receber a vacina nas escolas participantes da campanha, os pais deverão assinar um termo de autorização. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus e é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. O câncer de colo de útero é o terceiro que mais atinge as mulheres, segundo a Organização Mundial de Saúde. A entidade estima que haja 290 milhões de portadoras da doença no mundo e que, a cada ano, morram 270 mil mulheres devido ao câncer de colo do útero. O Instituto Nacional do Câncer prevê o surgimento de 15 mil novos casos da doença no Brasil e cerca de 4.800 mortes.

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O Ministério da Saúde orienta às mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos que façam anualmente o exame preventivo, o papanicolau. A vacina não substitui o exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Pode ser transmitido também da mãe para filho no momento do parto.

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