Os três policiais militares acusados de arrastar o corpo da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira foram convocados a prestar depoimento na 29; Delegacia de Polícia (DP). Eles serão ouvidos na próxima quarta-feira (19/3) pelo delegado titular, Carlos Henrique Machado, que cancelou as férias para cuidar do caso. Os depoimentos foram marcados para as 15h, mas podem ocorrer antes ou depois desse horário.
[SAIBAMAIS]Os policiais estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, no presídio de Bangu 8. O chefe de investigação da 29; DP, Claudio Raiol, pede que testemunhas que presenciaram o crime venham até a delegacia depor. Segundo ele, parentes da vítima foram convocados a depor, mas não compareceram.
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Os policiais do 9; Batalhão da Polícia Militar colocaram Cláudia Ferreira no porta-malas de uma viatura, depois de ela ter sido baleada em uma operação no Morro da Congonha, em Madureira, zona norte da cidade, no domingo (16). No caminho para o Hospital Carlos Chagas, o porta-malas se abriu e Cláudia foi arrastada por mais de 300 metros. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a mulher chegou morta ao hospital.
Laudo preliminar da Polícia Civil constatou que a auxiliar de serviços gerais morreu em consequência de um dos dois tiros que recebeu durante ação policial no Morro da Congonha. O laudo oficial com o atestado de óbito divulgado pela Polícia Civil confirma que a mulher já chegou ao hospital sem vida em razão da "laceração cardíaca e pulmonar de ferimento transfixante do tórax por ação perfurocortante". O Instituto Médico-Legal (IML) fará perícias complementares.