postado em 26/03/2014 08:48
A esperança de encontrar sobreviventes foi, mais uma vez, frustrada. Ao chegar das buscas pelo avião desaparecido há uma semana, no Pará, o líder indígena Sandro Waro Mundurucu desabafou: ;Estávamos confiantes, mas nem sinal de nada. Nenhum destroço, nada;. Ele faz parte do grupo de voluntários que tem se dedicado a tentar encontrar o bimotor que sumiu com cinco passageiros a bordo, na terça-feira da semana passada. A aeronave saiu de Itaituba (PA) com três técnicas de saúde indígena, o piloto e um motorista, rumo a Jacareacanga, no sudoeste do Pará. Por volta das 11h40, o aparelho simplesmente desapareceu.
O mapeamento feito pela Força Aérea Brasileira (FAB), que também atua nas buscas, havia renovado a confiança dos voluntários. Um dos aviões que participam do resgate, o P-3 Orion, com sensores capazes de detectar metal mesmo em mata fechada ou submerso em água, identificou uma possível área com destroços nas redondezas de Jacareacanga, próxima ao Rio Tapajós. Com essa informação, o grupo que saiu ontem para procurar a aeronave contava com cerca de 30 guerreiros mundurucus, além de mateiros e funcionários do Distrito de Saúde Indígena (Dsei) do município. As buscas terminaram no fim da tarde, sem qualquer sinal do bimotor. ;Procuramos pela mata, mergulhamos, fizemos de tudo;, lamentou Sandro.
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