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Cabral diz que estado não tolera o poder paralelo do crime organizado

Na avaliação do governador, a ocupação é, do ponto de vista simbólico, "significativa na medida em que se demonstra que não vamos tolerar, em hipótese alguma, o poder paralelo, seja ele do comando A ou B", afirmou

postado em 30/03/2014 16:29
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que a ocupação do Complexo da Maré pelas forças de segurança marca um novo tempo na vida das pessoas da comunidade, e é um dia histórico para o Rio de Janeiro. Para ele, o estado ;não poderia mais tolerar o domínio do poder paralelo; nas 15 favelas que integram o Complexo da Maré.

[SAIBAMAIS]

Na avaliação do governador, a ocupação é, do ponto de vista simbólico, ;significativa na medida em que se demonstra que não vamos tolerar, em hipótese alguma, o poder paralelo, seja ele do comando A ou B. São gerações e gerações lá nascidas e acostumados a conviver com traficantes armados de fuzis, determinando quem entra e quem sai da localidade;.

Ele lembrou o drama vivido por jovens e pais que perdiam amigos e filhos para o tráfico. ;Quantos jovens que lá vivem não presenciaram os amigos deixarem as salas de aula e as brincadeiras para ingressar no crime. Quantas mães não assistiram desesperadas a perda de seus filhos para o tráfico;.

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A ocupação da Maré, disse o governador, sob este aspecto ;tem a simbologia da retomada da cidade pela cidade ; é uma cidade que se reintegra à cidade. É por isto que eu digo: é um dia histórico para o Rio de Janeiro e é este o agradecimento que eu procurei transmitir à presidenta Dilma, que nos apoiou nesta empreitada;.

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