postado em 11/04/2014 14:53
O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo de Araújo Santos, manifestou nesta sexta-feira (11/4) entusiasmo com a atual fase do setor. Ele informou que vários museus nacionais de responsabilidade do instituto estão passando por obras de revitalização graças aos recursos disponíveis.
De acordo com Angelo Oswaldo, o orçamento do Ministério da Cultura (MinC) para o Ibram está em R$ 100 milhões, mas o instituto também conta com verbas obtidas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, dentre outros investimentos. ;Vivemos um momento muito positivo na museologia brasileira, especialmente para os museus ligados ao Ibram. O Ministério da Cultura empenhou-se em obter verbas para garantir a modernização, o restauro e o aperfeiçoamento dos edifícios e dos acervos dos museus do instituto."
Ele destacou que o Brasil vive um momento importante para esse tipo de investimento, uma vez que os grandes eventos internacionais aumentam a visitação aos museus. ;No ranking dos museus mais visitados no ano passado em todo o mundo, quatro são brasileiros. Além disso, tivemos uma pesquisa durante a Copa das Confederações indicando que 50% dos turistas nacionais e estrangeiros que circularam no país durante o torneio tiveram como segunda opção a visita aos museus.;
Angelo Oswaldo participou, na manhã desta sexta-feira (11), da cerimônia de posse do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico do Ibram, responsável pela definição das diretrizes básicas da política nacional de museus. O conselho é formado por oito representantes de entidades como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e 13 da sociedade civil.
Um dos representantes da sociedade civil é João Cândido Portinari, filho do pintor brasileiro Cândido Portinari. Fundador e diretor do Projeto Portinari, que resgata as obras do artista e trabalha pela preservação da memória cultural brasileira, João Cândido ressalta a importância de preservar as grandes obras do passado.
;Se uma pessoa não sabe de onde veio, então não sabe para onde vai. E nós, aqui no conselho, vamos colocar nosso tijolinho na construção do futuro;, disse João Cândido.