postado em 24/04/2014 10:55
O mistério sobre a morte do garoto Bernardo Boldrini, 11 anos, ainda não foi esclarecido. Uma equipe de investigadores do Instituto Geral de Perícia do Rio Grande do Sul, vinculado à Secretaria de Segurança Pública, chegou na manhã desta quinta-feira (24/4), à zona rural de Frederico Westphalen, local onde o corpo da criança foi encontrado, para examinar os locais por onde a vítima passou antes de ser assassinada. As residências e locais de trabalho dos principais suspeitos também passarão por perícia.
Essa é a segunda análise realizada nos pontos mencionados no inquérito. A investigação preliminar ocorreu no último dia 14, quando um grupo de policiais encontrou o corpo de Bernardo em uma cova rasa em um matagal da região. De acordo com a Polícia Civil, os peritos devem ir à casa onde a família morava, às clinicas em que o pai do menino, o médico Leandro Boldrini e a madrasta, Graciele Boldrini, trabalhavam. O percurso feito pelas suspeitas de cometer o crime - madrasta e a amiga dela, a assistente social Edelvania Wirganovicz - fizeram até chegar ao local do assassinato são o foco da perícia.
[SAIBAMAIS]Os depoimentos desta quinta-feira ficarão restritos aos policiais que atenderam a ocorrência há dez dias. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul explicou que é preciso ouvir os militares para compor o inquérito. As peças chave do processo - Leandro, Graciele e Edelvania -, no entanto, já prestaram esclarecimentos e seguem detidas.
Relembre o caso
Bernardo Uglione Boldrini desapareceu no dia 4 deste mês, em Três Passos. De acordo com o pai, ele teria ido à cidade de Frederico Westphalen com a madrasta para comprar uma tevê. Na volta para Três Passos, o menino teria dito que passaria o fim de semana na casa de um amigo. Como no domingo ele não retornou, o pai começou a procurá-lo na casa de amigos e acionou a polícia. Cartazes com fotos de Bernardo foram espalhados em Três Passos, Santa Maria e Passo Fundo.
O corpo do menino foi encontrado na zona rural de Frederico Westphalen no dia 14. Bernardo morava com o pai, a madrasta, e uma meia-irmã, de um ano ; de quem relatou ser proibido de se aproximar. A suspeita é de que o menino tenha sido morto com uma injeção letal.