postado em 27/04/2014 18:11
Para lembrar o Dia do Holocausto, a Federação Israelita do Estado de São Paulo promoveu hoje (27) na capital paulista a 11; Marcha da Vida Regional, com o tema Somos Todos Sobreviventes do Holocausto. Os participantes vestidos de branco e carregando faixas e bandeiras fizeram uma caminhada silenciosa até o Cemitério Israelita do Butantã, onde o ato terminou com uma cerimônia.
O evento é inspirado na Marcha da Vida Mundial, feita anualmente na Polônia, no mesmo período, reunindo participantes do mundo todo para repetir o percurso feito pelos judeus em direção às câmaras de extermínio entre os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau. Segundo o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck, o evento serve não só para lembrar os que sofreram com o Holocausto, mas também para despertar a consciência sobre a vergonha que o período representou para a humanidade.
;Lamentamos que ainda hoje vejamos episódios parecidos no mundo inteiro contra outras etnias e que ainda haja pessoas que neguem o Holocausto e tentem reconstituir a história. Tudo isso serve também como elemento de educação para que futuras gerações procurem entender o que ocorreu e o que tem que ser feito para que isso jamais se repita;, destacou Fleck.
No Brasil há cerca de 120 mil judeus ; a metade está em São Paulo. ;Estamos falando de um episódio que aconteceu há 70 anos. Os sobreviventes são centenas, mas como eles têm cerca de 80, 90 anos, é importante que aproveitemos o testemunho dessas pessoas enquanto ainda for possível. Depois a memória será mantida com uma vasta documentação, uma imensidão de documentários, fotos, provas e depoimentos.;
A holandesa Nanette Konig, 85 anos, passou por um dos campos de concentração e foi a única sobrevivente de sua família, além de ser amiga de Anne Frank, uma adolescente alemã de origem judaica, que morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração. ;É importante que a data seja destacada para que a juventude conheça o desastre que assolou o povo judaico. A minha experiência no campo de concentração foi muito forte e para me recuperar dos efeitos do Holocausto passei três anos em um sanatório.;
Também sobrevivente, o polonês Ben Abrahan, 90 anos, ainda ministra palestras sobre o assunto e mesmo com dificuldades de mobilidade e fala não se recusa a contar o que viu nos cinco campos de concentração pelos quais passou. ;Prometi que se saísse vivo daquilo iria contar o que presenciei. Eu e minha esposa damos palestras em escolas públicas, particulares e universidades para demonstrar para onde um regime totalitário pode conduzir o mundo. Damos essas palestras a jovens, futuros eleitores para saberem em quem e porque votar.;
O evento é inspirado na Marcha da Vida Mundial, feita anualmente na Polônia, no mesmo período, reunindo participantes do mundo todo para repetir o percurso feito pelos judeus em direção às câmaras de extermínio entre os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau. Segundo o presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck, o evento serve não só para lembrar os que sofreram com o Holocausto, mas também para despertar a consciência sobre a vergonha que o período representou para a humanidade.
;Lamentamos que ainda hoje vejamos episódios parecidos no mundo inteiro contra outras etnias e que ainda haja pessoas que neguem o Holocausto e tentem reconstituir a história. Tudo isso serve também como elemento de educação para que futuras gerações procurem entender o que ocorreu e o que tem que ser feito para que isso jamais se repita;, destacou Fleck.
No Brasil há cerca de 120 mil judeus ; a metade está em São Paulo. ;Estamos falando de um episódio que aconteceu há 70 anos. Os sobreviventes são centenas, mas como eles têm cerca de 80, 90 anos, é importante que aproveitemos o testemunho dessas pessoas enquanto ainda for possível. Depois a memória será mantida com uma vasta documentação, uma imensidão de documentários, fotos, provas e depoimentos.;
A holandesa Nanette Konig, 85 anos, passou por um dos campos de concentração e foi a única sobrevivente de sua família, além de ser amiga de Anne Frank, uma adolescente alemã de origem judaica, que morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração. ;É importante que a data seja destacada para que a juventude conheça o desastre que assolou o povo judaico. A minha experiência no campo de concentração foi muito forte e para me recuperar dos efeitos do Holocausto passei três anos em um sanatório.;
Também sobrevivente, o polonês Ben Abrahan, 90 anos, ainda ministra palestras sobre o assunto e mesmo com dificuldades de mobilidade e fala não se recusa a contar o que viu nos cinco campos de concentração pelos quais passou. ;Prometi que se saísse vivo daquilo iria contar o que presenciei. Eu e minha esposa damos palestras em escolas públicas, particulares e universidades para demonstrar para onde um regime totalitário pode conduzir o mundo. Damos essas palestras a jovens, futuros eleitores para saberem em quem e porque votar.;