postado em 28/04/2014 16:57
A quantidade de famílias que sofreram despejo na Amazônia pela construção de barragens e usinas hidrelétricas, pela mineração, pela grilagem de terra, pela extração de madeira e pela lavoura de monoculturas aumentou 76% em 2013. Em 2012, foram cerca de 1,7 mil casos de despejo; no ano passado, cerca de 3,1 mil. Os dados são do relatório Conflitos no Campo 2013 divulgado nesta segunda-feira (28/4) pela Comissão Pastoral da Terra (CPT)."Diferentemente do restante do Brasil, onde o número de famílias expulsas diminuiu em relação a 2012, na Amazônia, ocorreu o inverso: o número de famílias expulsas cresceu em 11%, passaram de 472 para 525; e o de famílias despejadas, em 76%", informou o documento.
No Acre, por exemplo, a quantidade de casas destruídas aumentou 1.038% - de 26, em 2012, para 296, em 2013. A maior quantidade de famílias despejadas de casa em 2013 foi registrada na Região Norte, com 2.323, seguida pela Região Nordeste, com 1.769. No total, foram mais de 6,3 mil famílias despejadas.