postado em 14/05/2014 18:55
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, disse nesta quarta-feira (14/5) que a demanda de passageiros na Copa do Mundo não será maior do que a registrada nos períodos de festas de fim de ano e feriados prolongados no Brasil. O ministro participou de audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado para debater o andamento das obras dos aeroportos brasileiros.Segundo o ministro, o Brasil vem crescendo 10% ao ano em número de passageiros. Apenas em um dos dias que antecederam as festas de fim de ano em 2013, chegaram a passar 400 mil passageiros pelos aeroportos do país. A queda no número de voos corporativos durante a competição compensará o volume de torcedores que viajarão para os jogos.
[SAIBAMAIS];O transporte aéreo virou transporte coletivo e precisa de suporte para funcionar. As pessoas acham que na Copa vamos ter uma pressão, mas não, porque os voos corporativos vão diminuir. Quando digo que estamos preparados para receber e cumprir de maneira adequada o atendimento, não estou querendo mascarar que as obras não estão concluídas. Elas não estão mesmo, mas serão [concluídas] depois da Copa. Isso não significa que teremos precariedade para atender à demanda;, disse o ministro, reafirmando que do ponto de vista operacional os aeroportos estão prontos.
Moreira Franco comentou a multa que deve ser aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao consórcio Aeroportos Brasil, responsável pelas obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). ;Precisamos viver num país que cumpre contratos, e a experiência nos mostra a necessidade de ser duros. Tanto aqueles que contratam quanto os prestadores de serviço, eles não são obrigados a assinar contrato sem ler, mas tem de cumprir o assinado;, declarou.
Sobre o legado da Copa do Mundo para a infraestrutura aeroportuária, o ministro diz que é uma realidade física. ;Vai ter esse legado. Não só nos aeroportos concessionados, mas também naqueles administrados pela Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária]. Com a presença dos maiores operadores do mundo, vamos trazer novas práticas tecnológicas, novos métodos de gestão e de concepção de tratamento do passageiro;, explicou Moreira Franco.