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Passeata reúne cerca de 5 mil professores em São Paulo, diz PM

A Secretaria Municipal de Educação informou que já há uma comissão do sindicato sendo recebida por membros do órgão e não há previsão para o término da reunião

postado em 15/05/2014 18:10
Cerca de 5 mil professores da rede municipal de ensino, de acordo com a Polícia Militar, fazem uma passeata na Avenida 23 de Maio, em direção à prefeitura. Os docentes estão em greve desde o dia 23 de abril e decidiram na terça-feira (13), durante assembleia, manter a paralisação. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Simpeem). Os profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, a valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho.



A Secretaria Municipal de Educação informou que já há uma comissão do sindicato sendo recebida por membros do órgão e não há previsão para o término da reunião. Por meio de nota, a secretaria destaca que o prefeito Fernando Haddad encaminhou na terça-feira um projeto de lei à Câmara dos Vereadores para aumentar o piso salarial dos professores, gestores e profissionais do quadro de apoio à educação em 15,38%. ;O piso dos professores com jornada semanal de 40 horas/aula passará a ser R$ 3 mil, a partir de primeiro de maio deste ano. Com a medida, o município de São Paulo pagará um dos maiores pisos salariais do Brasil;, disse a secretaria.

Segundo o órgão, desde 2011, cerca de 20 mil professores que recebem o piso não tinham aumento de rendimentos, mas apenas de benefícios de incorporação de abonos concedidos anos atrás. ;Todos os demais profissionais da educação, incluindo os 28 mil aposentados, receberão aumento de 13,43% nos salários. Esse esforço representa um aumento de R$ 390 milhões na folha de pagamento para 79.524 profissionais ativos e R$ 231 milhões para os 28.513 profissionais da educação inativos, totalizando R$ 622 milhões só em 2014. Com a medida, os aumentos acumulados para os educadores desde o início da atual gestão sobem para 26%;, ressalta a nota.

Segundo a secretaria, até ontem (15) das 1.523 unidades existentes em São Paulo, 15 estavam completamente paradas.

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