postado em 16/05/2014 17:23
A Polícia Militar (PM) de Goiás deteve 16 pessoas por suspeita de participação nos tumultos em terminais de ônibus da região metropolitana de Goiânia. Segundo a assessoria da PM, uma adolescente também foi apreendida e encaminhada para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).Na manhã desta sexta-feira (16/5), pelo menos 15 ônibus convencionais foram danificados depois que um grupo de rodoviários, insatisfeito com o acordo salarial assinado pelos sindicatos dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Goiás e das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia, promoveu uma série de manifestações que terminaram em confusão, quebra-quebra e depredações.
[SAIBAMAIS]Segundo o Consórcio RMTC, responsável por gerir o sistema integrado de transporte coletivo na região metropolitana da capital goiana, a ação afetou várias linhas de ônibus, principalmente na região sul da cidade. Com o atraso, alguns passageiros se irritaram e, com o apoio de rodoviários insatisfeitos e de pessoas que passavam pelo local, começaram a depredar ônibus e as instalações de alguns terminais.
De acordo com a PM, a situação, neste momento, é tranquila. Ainda assim, a corporação manteve o reforço policial nos principais terminais de ônibus. Por meio da rede social Twitter, o Consórcio RMTC informou que, até as 16h50, as operações de todos os terminais haviam sido normalizadas.
O Sindittransporte, sindicato que representa os cerca de 4,5 mil motoristas, cobradores, mecânicos e rodoviários da região metropolitana, negou ter responsabilidade pelos protestos. Em nota divulgada ontem, a entidade informou que ;a tentativa fracassada de paralisação não é de reponsabilidade do Sindittransporte, nem da categoria de trabalhadores, mas do Sindcoletivo, um pequeno grupo que não visa ao bem-estar da categoria e sim, à baderna;. De acordo com a assessoria do Sindittransporte, o grupo de insatisfeitos tem menos de 40 rodoviários. O sindicato orientou a categoria a não reagir a provocações nem tentar furar eventuais bloqueios.
A reportagem não conseguiu contato, por telefone, com nenhum representante do movimento.