Brasília - Detentos de um presídio de segurança máxima de Sergipe liberam os agentes reféns e os familiares, após 26 horas de negociações.
"As negociações foram retomadas neste domingo. Os presos pediram a presença de um juiz e de representantes da Comissão de Direitos Humanos do estado, que já estão no presídio", afirmou à AFP a advogada Sandra Melo, porta-voz do Complexo Penitenciário Advogado Jacinto Filho (Compajaf), na cidade de Aracaju, que representa a Reviver, a empresa privada que coadministra o presídio com governo do estado de Sergipe.
A rebelião aconteceu no sábado em um dos quatro pavilhões do presídio, com 123 detentos. As negociações foram interrompidas na noite de sábado e retomadas na manhã de domingo.
A crise acontece a 26 dias do início da Copa do Mundo e em meio a vários protestos por reivindicações salariais e contra os altos custos do Mundial. Sergipe não está entre as sedes do torneio.
De acordo com Sandra Melo, o motivo da rebelião ainda não está claro, mas as autoridades presumem que os detentos desejam uma transferência.
Com informações de agências