postado em 21/05/2014 14:34
Em meio a tentativas de um acordo para acabar com a greve dos motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista, aumentou, no final da manhã desta quarta-feira (21/5), o número de terminais rodoviários fechados. Além dos três sem funcionar desde cedo (Lapa, Capelinha e Parque D. Pedro), o último balanço da São Paulo Transportes (SPTrans) informa que outros 11 terminais pararam. São eles: Sacomã, Mercado, Casa Verde, Pinheiros, Pirituba, João Dias, Grajaú, Santo Amaro, Guarapiranga, Aricanduva e AE Carvalho[SAIBAMAIS]De acordo com a A SPTrans, ainda não é possível indentificar se há mais trabalhadores apoiando o movimento - formado por um grupo dissidente do sindicato da categoria, ou se o fechamento dos terminais é consequência de um comportamento cauteloso, por parte das empresas, para evitar riscos como eventuais ataques aos veículos. A SPTrans informa ainda que 12 garagens estão fechadas.
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Em razão do movimento, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio para automóveis, que hoje restringiria os carros com placas finais 5 e 6, de circular das 7h às 10h e das 17h às 20h. Segundo a CET, existem nove pontos de manifestação de grevistas, mas todos concentrados nas faixas exclusivas para ônibus, para não causar impacto na fluidez do trânsito que registrou engarrafamento de 39km às 12h30, considerado normal para o horário.
Às 15h, será retomada a mesa-redonda entre empresas, empregados e representantes sindicais, na Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A reunião foi interrompida, no final da manhã, para que fosse convocada a presença de líderes dos grevistas. O superintendente regional do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, preferiu ir, pessoalmente, à Viação Santa Brígida, na zona oeste, onde começou a greve, para pedir aos trabalhadores que elegessem uma comissão para participar do encontro.
O presidente do sindicato da categoria, Valdevan de Jesus Santos, manifestou a expectativa de que haja uma solução ainda hoje. Ele se declarou surpreso com o retorno de um grupo à greve, afirmando que a aprovação do acordo que prevê reajuste salarial de 10% foi aprovada, em assembleia.