Entre apuração e encaminhamento à PF, o fato ocorreu no Paraná no ano passado. Um site divulgava fotos de um suposto centro de treinamento que não pertencia aos anunciantes. O time teria o nome de Esporte Clube Piraquara, mas não há registro dele na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Quando os estrangeiros chegavam, os passaportes eram recolhidos pelo representante da agremiação com a desculpa de que estariam mais bem guardados. O dinheiro mandado pelos pais era sacado pelos treinadores, que não repassavam aos atletas.
Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Cristiane Maria Sbalqueiro Lopes investigou o caso. ;Aqui, esses meninos não estudavam. Estavam integralmente à disposição para treinamentos desportivos, pelos quais jogavam com os times de bairro;, conta. De acordo com ela, eram todos sul-coreanos entre 14 e 17 anos e não falavam português nem inglês.
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