Jornal Correio Braziliense

Brasil

Taxista é preso suspeito de estuprar ao menos 18 mulheres em Belo Horizonte

Homem foi reconhecido por 10 vítimas e confessou ter abusado de cinco delas

O taxista Ismard Martins Vieira, de 39 anos, foi preso nesta segunda-feira (26/5), suspeito de estuprar pelo menos 18 mulheres em Belo Horizonte. O homem já foi reconhecido por 10 vítimas e confessou ter abusado de cinco delas. A estratégia do abusador para cometer o crime era enganar as pedestres dizendo que elas estavam sendo seguidas. Assim, conseguia fazê-las entrar dentro do carro e cometia dos delitos. A polícia acredita que mais pessoas podem ter sido vítimas do motorista.



Uma das vítimas do homem compareceu à delegacia na tarde desta segunda-feira. Ela afirmou que quando foi atacada, havia acabado de sair da escola. Na época ela tinha 16 anos. A abordagem foi na Avenida Padre Pedro Pinto. O motorista se aproximou dela e disse que ela estava sendo seguida. Como a jovem se negou a entrar no carro, Ismard sacou uma arma e a obrigou seguir com ele.

A vítima foi levada para um local ermo e foi obrigada a fazer sexo oral no homem. Antes de ser liberada, a mulher foi agredida pelo motorista.

Prisão

Para chegar até o suspeito, a polícia fez um banco de dados com mais de 13 mil taxistas. Com base nas características passadas pelas vítimas, conseguiu eliminar vários motoristas até chegar em Ismard. Com um mandado de prisão temporária de 30 dias, os policiais conseguiram encontrar o condutor, que foi detido na manhã desta segunda-feira no Bairro Piratininga, em Venda Nova.

Ao ser apresentado na 1; Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Ismard falou que estava arrependido e que não sabe o motivo que o levou a cometer os crimes. Também pediu desculpas às vítimas. O homem, que é casado e tem um filho de 13 anos, já foi reconhecido por 10 vítimas. As outras mulheres atacadas devem fazer o reconhecimento nos próximos dias.

A polícia acredita que o motorista atacou mais mulheres. ;As nossas investigações prosseguem. Nosso intuito é encontrar mais vítimas. Quem reconhecê-lo pode procurar a delegacia para finalizar o Boletim de Ocorrência;, afirma a delegada Andréa Aparecida Alves da Cunha.