postado em 27/05/2014 18:36
Dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS), apresentados nesta terça-feira (27/5), mostram que a taxa de homicídios é crescente no Brasil. Em 2012, o país registrou 56.337 homicídios, a maior taxa anual no período analisado, de 2002 a 2012, para traçar o Mapa da Violência 2014. Os Jovens do Brasil.
O número de homicídios, de 2004 a 2007, é menor que em 2002 (49.695) e em 2003 (51.043) - ano em que foi aprovado e entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento, com reflexo nos anos seguintes. Razão pela qual os números de assassinatos tiveram redução gradativa de 2004 a 2007, quando foram registrados 47.707 homicídios - o número mais baixo do período em análise. Mas, a partir de então, houve evolução gradativa.
Para o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, as políticas para redução das mortes não tiveram o efeito esperado a longo prazo. ;Resulta evidente, pelos dados até aqui arrolados, que nas três áreas analisadas [mortes por homicídios, acidentes de trânsito e suicídios] os esforços até aqui dispendidos resultaram insuficientes;.
Os números apresentados preliminarmente mostram também que há uma tendência de crescimento em número de vítimas fatais em acidentes de transporte. O ano de 2002 teve a taxa mais baixa, com 33.288 vítimas, enquanto 2012 teve o número mais alto desse tipo de morte: 46.051. ;Nos acidentes de trânsito, a mortalidade continua sua espiral de crescimento praticamente incontrolável, tomando como base quase exclusiva a morte de motociclistas;, explica a pesquisa. O crescimento nas mortes é maior em 2012, nas três áreas analisadas. A taxa de suicídios também apresenta alta em relação aos anos anteriores.
O número de homicídios, de 2004 a 2007, é menor que em 2002 (49.695) e em 2003 (51.043) - ano em que foi aprovado e entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento, com reflexo nos anos seguintes. Razão pela qual os números de assassinatos tiveram redução gradativa de 2004 a 2007, quando foram registrados 47.707 homicídios - o número mais baixo do período em análise. Mas, a partir de então, houve evolução gradativa.
Para o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, as políticas para redução das mortes não tiveram o efeito esperado a longo prazo. ;Resulta evidente, pelos dados até aqui arrolados, que nas três áreas analisadas [mortes por homicídios, acidentes de trânsito e suicídios] os esforços até aqui dispendidos resultaram insuficientes;.
Os números apresentados preliminarmente mostram também que há uma tendência de crescimento em número de vítimas fatais em acidentes de transporte. O ano de 2002 teve a taxa mais baixa, com 33.288 vítimas, enquanto 2012 teve o número mais alto desse tipo de morte: 46.051. ;Nos acidentes de trânsito, a mortalidade continua sua espiral de crescimento praticamente incontrolável, tomando como base quase exclusiva a morte de motociclistas;, explica a pesquisa. O crescimento nas mortes é maior em 2012, nas três áreas analisadas. A taxa de suicídios também apresenta alta em relação aos anos anteriores.