postado em 29/05/2014 17:06
As recentes polêmicas envolvendo as decisões do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), causaram alvoroço nas redes sociais. Duas propagandas de alto apelo popular foram alvos de denuncias de consumidores que se sentiram enganados ou ofendidos com o conteúdo. O cantor compadre Washington, por exemplo, foi alvo de críticas por chamar uma mulher de . Já no setor de bebidas, o alvo foi a Brahma. A denúncia é de que a cevada não teria sido plantada na Granja Comary, centro de treinamento da seleção Brasileira de Futebol, em Teresópolis, Rio de Janeiro.[SAIBAMAIS]No primeiro caso, o Conselho de Ética do Conar pediu a suspensão do filme para fins comerciais. Ao Correio o Bom Negócio informou que aguardará a notificação do órgão para tomar as devidas providências. O caso da Brahma será analisado no dia 5 de junho. Essa não é a primeira vez que as decisões do conselho entram em debate. Relembre alguns casos.
O comercial da Bombril recebeu ao menos 300 reclamações de mulheres que se sentiram incomodadas com a campanha que custou R$ 40 milhões. No filme a marca fala sobre a a aproximação as consumidoras mais jovens dos produtos de limpeza.
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O gato preto que apareceu na propaganda da Volkswagen como sinal de má sorte recebeu mais de mil reclamações e teve de ser suspenso.
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Por unanimidade, a propaganda ;Duas gostosas e um sortudo;, do desodorante Axe, foi vetada pela comissão, que questionou seu apelo excessivo à sexualidade.
A campanha ;Devassa Bem Loura; com a participação de Paris Hilton foi considerada apelativa e de incentivo ao consumo de bebida alcoólica e ao apelo sexual.
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Sobre o Conselho de Ética
No total o Conar conta com 180 conselheiros voluntários espalhados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife e Porto Alegre. As audiências são realizadas mensalmente de acordo com as denúncias recebidas por e-mail ao cartas. Empresas de publicidade também podem apresentar reclamações sobre concorrentes, no entanto, a suspensão só é feita após o voto dos integrantes do conselho, que têm em média de 40 a 50 anos e não são necessariamente publicitários. Alguns são jornalistas, médicos, professores e até mesmo consumidores.