postado em 02/06/2014 15:53
Cerca de 500 manifestantes, segundo a Polícia Militar, fazem um protesto neste momento no centro de São Paulo para pedir a suspensão da reintegração de posse de um terreno ocupado por 800 famílias na região do bairro Grajaú, zona sul paulistana. Eles bloquearam a Avenida Paulista e a Rua Augusta. Os sem-teto, organizados pela Rede Extremo Sul, informaram que pretendem seguir em direção à Secretaria Estadual de Habitação. O movimento estima que mil pessoas participam do ato.
De acordo com Sandra Moura, uma das coordenadoras da manifestação, eles foram notificados na última quinta-feira e têm até amanhã (3/5) para deixar o local. O terreno, segundo ela, pertence à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo. ;Fomos surpreendidos, porque estávamos em negociação;, explicou.
Sandra relatou que as famílias saíram de outro terreno da prefeitura na mesma região, que havia sido ocupado em junho do ano passado. Com a ameça de ter de sair, tomaram a área de propriedade do companhia estadual em outubro. ;Queremos que o terreno seja cedido para que a gente possa construir as casas, ou que seja providenciado outro;, disse. Ela explica que a ideia é construir por meio no Programa Minha Casa, Minha Vida.
O sinaleiro Valdir Félix, 34 anos, veio com a esposa e a filha de 1 ano e 4 meses para pedir solução para as famílias que, como ele, não conseguem pagar aluguel. ;Pagava R$ 500, mas pago pensão de R$ 400, o que sobrava era quase nada;, relatou. Valdir construiu uma casa de madeira para se abrigar com a família, mas o que ele quer mesmo é construir uma casa. ;A gente nem pensa na gente, é mais pela vontade de dar uma condição melhor pros filhos;, declarou.
O valor do aluguel foi o que motivou a doméstica Luciene Santana, 48 anos, a sair do quarto e sala que mantinha, pagando R$ 500. ;A gente ganha R$ 1 mil, mas tem que pagar metade no aluguel. E ainda são lugares ruins, sem higiene, sem manutenção, melhor ir para a ocupação e lutar para melhorar;, avaliou. Ela divide o barraco com a irmã e três sobrinhos. Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da companhia de desenvolvimento disse que aguarda o posicionamento do setor jurídico para manifestação por meio de nota.
De acordo com Sandra Moura, uma das coordenadoras da manifestação, eles foram notificados na última quinta-feira e têm até amanhã (3/5) para deixar o local. O terreno, segundo ela, pertence à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo. ;Fomos surpreendidos, porque estávamos em negociação;, explicou.
Sandra relatou que as famílias saíram de outro terreno da prefeitura na mesma região, que havia sido ocupado em junho do ano passado. Com a ameça de ter de sair, tomaram a área de propriedade do companhia estadual em outubro. ;Queremos que o terreno seja cedido para que a gente possa construir as casas, ou que seja providenciado outro;, disse. Ela explica que a ideia é construir por meio no Programa Minha Casa, Minha Vida.
O sinaleiro Valdir Félix, 34 anos, veio com a esposa e a filha de 1 ano e 4 meses para pedir solução para as famílias que, como ele, não conseguem pagar aluguel. ;Pagava R$ 500, mas pago pensão de R$ 400, o que sobrava era quase nada;, relatou. Valdir construiu uma casa de madeira para se abrigar com a família, mas o que ele quer mesmo é construir uma casa. ;A gente nem pensa na gente, é mais pela vontade de dar uma condição melhor pros filhos;, declarou.
O valor do aluguel foi o que motivou a doméstica Luciene Santana, 48 anos, a sair do quarto e sala que mantinha, pagando R$ 500. ;A gente ganha R$ 1 mil, mas tem que pagar metade no aluguel. E ainda são lugares ruins, sem higiene, sem manutenção, melhor ir para a ocupação e lutar para melhorar;, avaliou. Ela divide o barraco com a irmã e três sobrinhos. Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da companhia de desenvolvimento disse que aguarda o posicionamento do setor jurídico para manifestação por meio de nota.