postado em 03/06/2014 15:12
A Anistia Internacional apelou nesta terça-feira (3/6) para que o governo chinês reconheça a violação dos direitos humanos no massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989; que faça justiça às vítimas e não promova mais perseguições aos ativistas. No dia 4 de junho de 1989, o exército chinês reprimiu os manifestantes concentrados há várias semanas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, pedindo liberdade política e de expressão, o fim da corrupção no país, entre outras reivindicações. Segundo organizações não governamentais, milhares de manifestantes morreram, enquanto o governo insistia na morte de dezenas de estudantes.
;O apelo é para que os acontecimentos sejam reavaliados, para que seja feita justiça às vítimas, e para que se deixe de perseguir e prender todos aqueles que agora estão pedindo a reavaliação dos fatos;, disse a coordenadora do grupo da China da Anistia Internacional em Portugal, Teresa Nogueira.
A organização está recolhendo assinaturas para uma petição que será entregue ao governo chinês até o dia 12 de junho. A Anistia Internacional quer que a China reconheça e responsabilize os que cometeram as violações de direitos humanos e indenize as vítimas da repressão de 1989 e as suas famílias. ;O governo chinês, com a proximidade dos 25 anos da repressão na Praça da Paz Celestial, está perseguindo e prendendo dezenas de ativistas;, disse Teresa Nogueira.
Entre os presos nas últimas semanas, de acordo com a coordenadora, estão o advogado especializado em direitos humanos Pu Zhiqian e a jornalista Gao Yu. Outros, como porta-voz do movimento das Mães de Praça da Paz Celestial, Ding Zilin, foram colocados em prisão domiciliar. ;Os cidadãos chineses estão protestando por meio da internet. Apesar de ser censurada, as pessoas recorrem a servidores de internet estrangeiros, meio muito usado pelas para denunciar a corrupção e a falta de liberdade de expressão;, informou Teresa.
A ativista diz que as reivindicações de hoje são as mesmas das de 25 anos atrás, pois, segundo ela, não houve mudanças no país, e as promessas de abertura política e respeito aos diretos humanos e às liberdades civis ficaram por cumprir, mesmo que estejam previstos na Constituição chinesa. Teresa Nogueira acredita que as manifestações de 1989 valeram a pena, pois promoveram a ;consciencialização de muitas pessoas" para o que ocorria, de fato, na China.
;O apelo é para que os acontecimentos sejam reavaliados, para que seja feita justiça às vítimas, e para que se deixe de perseguir e prender todos aqueles que agora estão pedindo a reavaliação dos fatos;, disse a coordenadora do grupo da China da Anistia Internacional em Portugal, Teresa Nogueira.
A organização está recolhendo assinaturas para uma petição que será entregue ao governo chinês até o dia 12 de junho. A Anistia Internacional quer que a China reconheça e responsabilize os que cometeram as violações de direitos humanos e indenize as vítimas da repressão de 1989 e as suas famílias. ;O governo chinês, com a proximidade dos 25 anos da repressão na Praça da Paz Celestial, está perseguindo e prendendo dezenas de ativistas;, disse Teresa Nogueira.
Entre os presos nas últimas semanas, de acordo com a coordenadora, estão o advogado especializado em direitos humanos Pu Zhiqian e a jornalista Gao Yu. Outros, como porta-voz do movimento das Mães de Praça da Paz Celestial, Ding Zilin, foram colocados em prisão domiciliar. ;Os cidadãos chineses estão protestando por meio da internet. Apesar de ser censurada, as pessoas recorrem a servidores de internet estrangeiros, meio muito usado pelas para denunciar a corrupção e a falta de liberdade de expressão;, informou Teresa.
A ativista diz que as reivindicações de hoje são as mesmas das de 25 anos atrás, pois, segundo ela, não houve mudanças no país, e as promessas de abertura política e respeito aos diretos humanos e às liberdades civis ficaram por cumprir, mesmo que estejam previstos na Constituição chinesa. Teresa Nogueira acredita que as manifestações de 1989 valeram a pena, pois promoveram a ;consciencialização de muitas pessoas" para o que ocorria, de fato, na China.