postado em 03/06/2014 15:44
Está valendo desde o último sábado (31/5) a obrigação para que as operadoras de telefonia disponibilizem a tecnologia 4G para 80% da área urbana das capitais e dos municípios com mais de 500 mil habitantes, o que inclui todas as sedes da Copa. A obrigação foi determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), quando fez a primeira licitação do 4G, em 2012. As operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi informaram que já estão atendendo à determinação da agência reguladora.
A decisão não determina em quais locais o 4G deverá estar disponível, mas, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), a prioridade na instalação das redes foi dada para áreas com maior fluxo de pessoas, tanto moradores como turistas. No Brasil, são feitos, atualmente, 2,49 milhões de acessos em 4G. A tecnologia está presente em 106 cidades, que concentram 37% da população brasileira.
De acordo com o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, a Copa do Mundo deixará muitos legados para as telecomunicações no país. ;A infraestrutura [das operadoras nas cidades-sede] teve aumento médio de 28% entre 2013 e 2014. Foram investidos R$ 1,3 bilhão só nas cidades-sede. Mais de 15 mil novas antenas 3G e 4G e 120 mil pontos de wi-fi e 10 mil quilômetros de fibra ótica foram instaladas ao longo do período nessas cidades. Além disso, cumprimos no dia 31 de maio as obrigações de atender com 4G 80% da área de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes;, disse Levy.
Segundo ele, nenhum recurso do governo foi usado pelas operadoras para atingir esses números. ;Nossos investimentos são com recursos próprios ou com empréstimos em bancos do país ou estrangeiros. Em 2013 o investimento total no país chegou a R$ 29,3 bilhões;, disse o representante das operadoras. Entretanto, nem todos os turistas que vierem de outros países conseguirão usar o 4G no Brasil. A tecnologia é encontrada no país desde o ano passado na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), a mesma usada em alguns países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio. Outros países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, usam a faixa de 700 mega-hertz, que deverá ser leiloada, no Brasil, em agosto. Outras faixas usadas são as de 2,1GHz, a de 1,8 GHz.
A decisão não determina em quais locais o 4G deverá estar disponível, mas, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), a prioridade na instalação das redes foi dada para áreas com maior fluxo de pessoas, tanto moradores como turistas. No Brasil, são feitos, atualmente, 2,49 milhões de acessos em 4G. A tecnologia está presente em 106 cidades, que concentram 37% da população brasileira.
De acordo com o presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, a Copa do Mundo deixará muitos legados para as telecomunicações no país. ;A infraestrutura [das operadoras nas cidades-sede] teve aumento médio de 28% entre 2013 e 2014. Foram investidos R$ 1,3 bilhão só nas cidades-sede. Mais de 15 mil novas antenas 3G e 4G e 120 mil pontos de wi-fi e 10 mil quilômetros de fibra ótica foram instaladas ao longo do período nessas cidades. Além disso, cumprimos no dia 31 de maio as obrigações de atender com 4G 80% da área de capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes;, disse Levy.
Segundo ele, nenhum recurso do governo foi usado pelas operadoras para atingir esses números. ;Nossos investimentos são com recursos próprios ou com empréstimos em bancos do país ou estrangeiros. Em 2013 o investimento total no país chegou a R$ 29,3 bilhões;, disse o representante das operadoras. Entretanto, nem todos os turistas que vierem de outros países conseguirão usar o 4G no Brasil. A tecnologia é encontrada no país desde o ano passado na faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), a mesma usada em alguns países da Europa, da Ásia e do Oriente Médio. Outros países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, usam a faixa de 700 mega-hertz, que deverá ser leiloada, no Brasil, em agosto. Outras faixas usadas são as de 2,1GHz, a de 1,8 GHz.
Nesses casos, o turista estrangeiro usará a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming com a operadora do seu país. Algumas operadoras de telefonia do Brasil já anunciaram ofertas de serviço roaming internacional para o 4G a usuários de diversos países que estiverem no Brasil durante a Copa. Outra opção será adquirir chips de operadoras brasileiras para usar durante a estada no país, o que, muitas vezes, custa menos do que o roaming internacional. Há operadoras que já anunciaram a venda, para os turistas, de chips com validade limitada ; em geral de 60 dias.
Nas áreas onde ainda não há cobertura 4G, os aparelhos poderão funcionar nas redes 2G e 3G. A mudança de rede - de 4G para 3G - ocorre de forma automática. Quando houver cobertura de 4G, o celular vai captar o sinal. As redes 3G estão instaladas em 3.658 municípios, onde moram 91% dos brasileiros.