postado em 03/06/2014 18:47
A proposta encaminhada pelo governo ao Congresso que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 para aumentar a remuneração de escrivães, agentes e papiloscopistas da Polícia Federal representa uma abertura de diálogo, avaliou nesta terça-feira (3/6) o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal.
O texto, enviado nessa segunda-feira (2/6) pelo governo, inclui entre as despesas do Orçamento deste ano o aumento de remuneração para os servidores da corporação. Pela acordo fechado com a categoria o reajuste será de 15,8%, a ser pago até janeiro de 2015 (12% agora e 3,8% em janeiro de 2015). ;Essa proposta é a mesma que foi colocada desde 2012. A diferença é que agora tem alguns avanços, como o debate sobre o plano de carreira da polícia e as atribuições de função,; disse Leal à Agência Brasil.
O projeto de crédito adicional (PLN 5/14) será analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois, segue para exame do Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores). De acordo com a LDO, os aumentos para servidores só têm validade se o projeto de lei de reajuste chegar ao Congresso até o dia 24 de dezembro do ano anterior.
Na mensagem enviada à CMO o governo explica que o reajuste de 15,8% é o mesmo que foi concedido às demais categorias do Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário em 2012. Na época, porém, a correção salarial foi dividida em três anos (2013 a 2015). Segundo o presidente da Fenapef, entidade que representa mais de dez mil servidores, a aceitação do reajuste e dos outros termos do acordo representam um ;voto de confiança; no governo. ;A gente deu um voto de confiança. Diante disso, suspendemos nosso calendário de mobilizações;, disse Leal. Para ele, mais do que o reajuste, o principal objetivo dos policiais federais é conseguir debater um novo plano de cargos e carreiras para a categoria.
Um grupo de trabalho composto pela Fenapef, pelo Departamento de Polícia Federal e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deverá discutir a proposta. Inicialmente, o grupo terá 75 dias para concluir os trabalhos, prorrogáveis por igual período. A primeira reunião deverá acontecer até o dia 15 de junho. ;Se a gente perceber que a intenção é enrolar, vamos voltar com as mobilizações;, avisou.
Em relação ao reajuste, o presidente da Fenapef se mostrou preocupado com o a possibilidade do Congresso não votar o projeto antes do recesso parlamentar, que começa dia 17 de julho. ;A gente sabe que tem a copa do Mundo, tem o São João, os feriados, e se não votar até a próxima semana, por conta do que determina a lei, só receberemos a partir de janeiro de 2015;, disse.
O texto, enviado nessa segunda-feira (2/6) pelo governo, inclui entre as despesas do Orçamento deste ano o aumento de remuneração para os servidores da corporação. Pela acordo fechado com a categoria o reajuste será de 15,8%, a ser pago até janeiro de 2015 (12% agora e 3,8% em janeiro de 2015). ;Essa proposta é a mesma que foi colocada desde 2012. A diferença é que agora tem alguns avanços, como o debate sobre o plano de carreira da polícia e as atribuições de função,; disse Leal à Agência Brasil.
O projeto de crédito adicional (PLN 5/14) será analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois, segue para exame do Plenário do Congresso (sessão conjunta de deputados e senadores). De acordo com a LDO, os aumentos para servidores só têm validade se o projeto de lei de reajuste chegar ao Congresso até o dia 24 de dezembro do ano anterior.
Na mensagem enviada à CMO o governo explica que o reajuste de 15,8% é o mesmo que foi concedido às demais categorias do Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário em 2012. Na época, porém, a correção salarial foi dividida em três anos (2013 a 2015). Segundo o presidente da Fenapef, entidade que representa mais de dez mil servidores, a aceitação do reajuste e dos outros termos do acordo representam um ;voto de confiança; no governo. ;A gente deu um voto de confiança. Diante disso, suspendemos nosso calendário de mobilizações;, disse Leal. Para ele, mais do que o reajuste, o principal objetivo dos policiais federais é conseguir debater um novo plano de cargos e carreiras para a categoria.
Um grupo de trabalho composto pela Fenapef, pelo Departamento de Polícia Federal e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deverá discutir a proposta. Inicialmente, o grupo terá 75 dias para concluir os trabalhos, prorrogáveis por igual período. A primeira reunião deverá acontecer até o dia 15 de junho. ;Se a gente perceber que a intenção é enrolar, vamos voltar com as mobilizações;, avisou.
Em relação ao reajuste, o presidente da Fenapef se mostrou preocupado com o a possibilidade do Congresso não votar o projeto antes do recesso parlamentar, que começa dia 17 de julho. ;A gente sabe que tem a copa do Mundo, tem o São João, os feriados, e se não votar até a próxima semana, por conta do que determina a lei, só receberemos a partir de janeiro de 2015;, disse.