Brasil

Suspeito de crime em SP diz que esquartejou, mas não matou zelador

Homem afirma que a vítima bateu a cabeça durante uma briga. Ele foi indiciado por homicídio triplamente qualificado

postado em 04/06/2014 09:06
O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, 47 anos, foi indiciado pelo homicídio triplamente qualificado de Jezi Lopes de Souza, 63, zelador do prédio onde o acusado morava, na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. Martins confirmou à polícia que esquartejou e tentou ocultar o cadáver do zelador, mas negou que tenha o matado. Na versão do publicitário, durante uma briga corporal entre os dois, Souza bateu a cabeça no batente da porta e morreu. Os investigadores, porém, tentam descobrir se o acusado utilizou uma arma encontrada no apartamento dele suja com o sangue da vítima.

Na terça-feira, o publicitário disse que a esposa, Ieda Martins, é inocente. Ela está detida preventivamente
[SAIBAMAIS]A mulher do publicitário, a advogada Ieda Cristina Martins, 42 anos, também foi presa temporariamente, por 30 dias, na segunda-feira, ao lado do marido. A polícia investiga se ela ajudou Martins a esconder o corpo. A suspeita é de que Ieda tenha comprado as malas que ele usou para sair do prédio com o cadáver, rumo à casa do pai, em Praia Grande, litoral de São Paulo. No local, a polícia encontrou pedaços do corpo de Souza, alguns na churrasqueira da casa. O publicitário entretanto, nega a participação da mulher. Ieda disse aos investigadores que achou que o marido levava roupas para doar a uma igreja.



O zelador desapareceu no prédio onde trabalhava na sexta-feira passada. A última imagem registrada pelas câmeras de segurança mostram Souza saindo com cartas na mão. Cerca de duas horas depois, o circuito interno exibe Martins saindo com malas. Familiares da vítima e moradores relataram que o morador e o zelador tinham brigas constantes por causa de atrasos na entrega de jornais, de cartas e da divisão de vagas na garagem. O próprio Martins relatou à polícia que entrou em uma briga física com Souza, antes de ele morrer, devido a uma discussão.

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