postado em 05/06/2014 19:02
Funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), em greve de 24 horas, fizeram na tarde desta quinta-feira (5/6) um ato pacífico em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona sul do Rio, o que provocou verdadeiro caos no trânsito. A Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do governo estadual, foi fechada pela Polícia Militar, para evitar que os manifestantes chegassem até o Palácio Guanabara.
A categoria reivindica reajuste salarial, concurso público e um plano de cargos, carreira e salários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região (Sintsama-RJ), Humberto Lemos, o objetivo do ato é pressionar o governo a agendar uma reunião com o governador Luiz Fernando Pezão para resolver o impasse da categoria. Os funcionários aguardam posicionamento oficial do governo para definir os rumos do movimento em nova assembleia marcada para a próxima terça-feira (10/5).
Lemos disse que o quadro da Cedae era de 13 mil trabalhadores, hoje reduzido a 6.500, com alto índice de tercerização e perda da memória técnica. "Os trabalhadores se aposentam e nós não repomos com qualidade, e isso pode interferir no serviço que a companhia presta à população. Queremos que todos sejam iguais, salários iguais, trabalhos iguais. Queremos uma empresa de qualidade, um concurso público, um salário justo, um plano de carga, carreira e salário, uma hegemonia dos trabalhadores. Nós tembém queremos falar com o governador coisas que muitas vezes ele pode não saber, mas o nível de assédio da empresa é uma coisa que está levando o trabalhador, inclusive, a muitas doenças no trabalho", explicou.
A greve teve adesão maciça, e além dos funcionários da Cedae, todas as empresas terceirizadas de manutenção e serviço comercial estão com as atividades paralisadas. Para o presidente do Sintsama-Rj, "a greve joga por terra o que o presidente da Cedae falou, que desconhece a greve. A empresa deveria voltar a ser democrática, porque ela hoje trabalha em clima de tirania, de ditadura. Não existe diálogo dentro da empresa. Existe um assédio muito grande, um nível de estresse grande. Nós queremos que a empresa volte a ter o diálogo com o trabalhador. Fizemos sete reuniões [com o presidente da Cedae], mas ele não nos atendeu e não aceita uma agenda do trabalhador", disse.
A Cedae informou em nota que se surpreendeu com a decisão do sindicato de convocar uma paralisação, uma vez que a companhia está em pleno período de negociações com os representantes dos trabalhadores, realizando reuniões semanais para a renovação do acordo coletivo. Ao contrário do que divulgou o sindicato, a companhia minimiza, na nota, o alcance da mobilização. Destaca que a adesão foi baixa, de cerca de 8% dos funcionários, e acrescenta que todos os serviços administrativos e operacionais foram mantidos, sem risco de desabastecimento, e as equipes trabalharam normalmente nos reparos de água e esgoto.
A categoria reivindica reajuste salarial, concurso público e um plano de cargos, carreira e salários. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro e Região (Sintsama-RJ), Humberto Lemos, o objetivo do ato é pressionar o governo a agendar uma reunião com o governador Luiz Fernando Pezão para resolver o impasse da categoria. Os funcionários aguardam posicionamento oficial do governo para definir os rumos do movimento em nova assembleia marcada para a próxima terça-feira (10/5).
Lemos disse que o quadro da Cedae era de 13 mil trabalhadores, hoje reduzido a 6.500, com alto índice de tercerização e perda da memória técnica. "Os trabalhadores se aposentam e nós não repomos com qualidade, e isso pode interferir no serviço que a companhia presta à população. Queremos que todos sejam iguais, salários iguais, trabalhos iguais. Queremos uma empresa de qualidade, um concurso público, um salário justo, um plano de carga, carreira e salário, uma hegemonia dos trabalhadores. Nós tembém queremos falar com o governador coisas que muitas vezes ele pode não saber, mas o nível de assédio da empresa é uma coisa que está levando o trabalhador, inclusive, a muitas doenças no trabalho", explicou.
A greve teve adesão maciça, e além dos funcionários da Cedae, todas as empresas terceirizadas de manutenção e serviço comercial estão com as atividades paralisadas. Para o presidente do Sintsama-Rj, "a greve joga por terra o que o presidente da Cedae falou, que desconhece a greve. A empresa deveria voltar a ser democrática, porque ela hoje trabalha em clima de tirania, de ditadura. Não existe diálogo dentro da empresa. Existe um assédio muito grande, um nível de estresse grande. Nós queremos que a empresa volte a ter o diálogo com o trabalhador. Fizemos sete reuniões [com o presidente da Cedae], mas ele não nos atendeu e não aceita uma agenda do trabalhador", disse.
A Cedae informou em nota que se surpreendeu com a decisão do sindicato de convocar uma paralisação, uma vez que a companhia está em pleno período de negociações com os representantes dos trabalhadores, realizando reuniões semanais para a renovação do acordo coletivo. Ao contrário do que divulgou o sindicato, a companhia minimiza, na nota, o alcance da mobilização. Destaca que a adesão foi baixa, de cerca de 8% dos funcionários, e acrescenta que todos os serviços administrativos e operacionais foram mantidos, sem risco de desabastecimento, e as equipes trabalharam normalmente nos reparos de água e esgoto.