postado em 05/06/2014 19:41
A uma semana do início da Copa do Mundo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reconheceu nesta quinta-feira (5/6) que o país tem diversas deficiências em infraestrutura, mas relacionou esses problemas, não à Copa, mas a um processo histórico do país. Em entrevista promovida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) em São Paulo, o ministro disse que o Brasil não é o único país a ter problemas e destacou o esforço feito para solucioná-los, que se estenderá além da Copa.
;Todo os países, sem exceção, tiveram, têm ou, quem sabe, terão problemas tão grandes ou mais graves que o Brasil. Os atrasos do Brasil são atrasos que não têm relação com a Copa do Mundo. Que temos uma infraestrutura deficiente, que causa problemas, não só na mobilidade urbana, mas também na economia, nós sabemos. Que temos problemas de segurança pública, sabemos", disse Aldo.
Ele lembrou que outros países têm problemas de segurança de outra natureza, tal como nos aeroportos. "O nosso [problema] é mais na rua. O que procuramos é fazer um esforço para resolver alguns desses problemas, minimizá-los ou melhorar alguns e antecipar soluções;, acrescentou o ministro.
Aldo citou o exemplo do veículo leve sobre trilhos (VLT) em Cuiabá, que, segundo ele, poderia ter demorado 20 anos para começar a ser feito, mas foi antecipado por causa da Copa do Mundo, embora não tenha ficado pronto a tempo do evento. ;A Copa ajudou a antecipar as obras de mobilidade urbana.;
De acordo com o ministro, as deficiências do país continuarão existindo após o Mundial. ;Estamos procurando superar, a cada dia, as nossas deficiências. E, depois de entregarmos e celebrarmos a Copa do Mundo, vamos prosseguir nosso esforço para tornar nosso país mais capaz, melhor e mais justo.;
O ministro ressaltou que não há como comprovar que tudo estará perfeito para a Copa, já que este será um processo diário para o país. ;Não vou colar um diploma na parede para dizer que aqui está o meu diploma de preparação e que está tudo preparado. Isso precisa ser provado todo dia. Mobilizamos todas as energias ao nosso alcance para que as coisas ficassem mais próximas do esperado. E continuamos com a atenção mantida e com as energias mobilizadas para que tudo funcione permanentemente e bem o tempo todo;, disse Aldo.
Segundo ele, não houve gastos do governo com a Copa, mas financiamento. ;A Copa é um evento privado. O Brasil não financiou nenhuma seleção. Os estádios receberam empréstimos do governo. Não houve dinheiro do orçamento para estádios. Houve financiamento. Há quem tenha calculado que todos os investimentos para a Copa, de 2007 até agora, em infraestrutura, mobilidade, aeroportos e empréstimos, corresponda a um mês de gasto do país com a educação. Mas o Brasil paga, por ano, R$ 300 bilhões de juros da dívida e mais R$ 300 bilhões de juros de devedores privados. E, em sete anos de [preparação para a] Copa gastamos em investimentos R$ 27 bilhões.;
Em mensagem de boas-vindas aos jornalistas que participaram da entrevista, Aldo disse esperar que todos os turistas se sintam acolhidos pelo país ;e que guardem daqui, não a lembrança das dificuldades e dos desequílibrios que ainda marcam o país, mas [a lembrança] de um país que luta para corrigir suas diferenças;.
Também participaram da entrevista o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o presidente do Comitê Organizador para a Copa do Mundo da Fifa, Eugenio Figueiredo, o presidente do Comitê Organizador Local, José Maria Marin, e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. A entrevista ocorreu após reunião fechada do Comitê Organizador.
Blatter se disse um otimista e usou a palavra confiança para descrever o que espera da Copa no Brasil. Blatter lembrou que usou a mesma palavra a uma semana da abertura do Mundial de 2010, na África do Sul. ;Tenho certeza de que, quando o pontapé for dado, todo o país estará apoiando o futebol.;Para ele, o país terá uma grande oportunidade de mostrar o mundo ;que lugar incrível é este aqui;.
O dirigente da Fifa destacou que o mundo mudou muito nos últimos anos e que sempre haverá pessoas insatisfeitas com o evento: ;É impossível agradar a todos. Em todos os países há gente insatisfeita.; Já Jérôme Valcke disse que está tudo sob controle e lembrou que a primeira semana da Copa será ;a mais desafiadora;. ;Estamos no controle. Não temos medo dos próximos dias;, disse Valcke, que voltou a lembrar hoje que foi o Brasil quem pleiteou sediar o evento. O Mundial será aberto dia 12, na Arena Corinthians, o Itaquerão, em São Paulo.
;Todo os países, sem exceção, tiveram, têm ou, quem sabe, terão problemas tão grandes ou mais graves que o Brasil. Os atrasos do Brasil são atrasos que não têm relação com a Copa do Mundo. Que temos uma infraestrutura deficiente, que causa problemas, não só na mobilidade urbana, mas também na economia, nós sabemos. Que temos problemas de segurança pública, sabemos", disse Aldo.
Ele lembrou que outros países têm problemas de segurança de outra natureza, tal como nos aeroportos. "O nosso [problema] é mais na rua. O que procuramos é fazer um esforço para resolver alguns desses problemas, minimizá-los ou melhorar alguns e antecipar soluções;, acrescentou o ministro.
Aldo citou o exemplo do veículo leve sobre trilhos (VLT) em Cuiabá, que, segundo ele, poderia ter demorado 20 anos para começar a ser feito, mas foi antecipado por causa da Copa do Mundo, embora não tenha ficado pronto a tempo do evento. ;A Copa ajudou a antecipar as obras de mobilidade urbana.;
De acordo com o ministro, as deficiências do país continuarão existindo após o Mundial. ;Estamos procurando superar, a cada dia, as nossas deficiências. E, depois de entregarmos e celebrarmos a Copa do Mundo, vamos prosseguir nosso esforço para tornar nosso país mais capaz, melhor e mais justo.;
O ministro ressaltou que não há como comprovar que tudo estará perfeito para a Copa, já que este será um processo diário para o país. ;Não vou colar um diploma na parede para dizer que aqui está o meu diploma de preparação e que está tudo preparado. Isso precisa ser provado todo dia. Mobilizamos todas as energias ao nosso alcance para que as coisas ficassem mais próximas do esperado. E continuamos com a atenção mantida e com as energias mobilizadas para que tudo funcione permanentemente e bem o tempo todo;, disse Aldo.
Segundo ele, não houve gastos do governo com a Copa, mas financiamento. ;A Copa é um evento privado. O Brasil não financiou nenhuma seleção. Os estádios receberam empréstimos do governo. Não houve dinheiro do orçamento para estádios. Houve financiamento. Há quem tenha calculado que todos os investimentos para a Copa, de 2007 até agora, em infraestrutura, mobilidade, aeroportos e empréstimos, corresponda a um mês de gasto do país com a educação. Mas o Brasil paga, por ano, R$ 300 bilhões de juros da dívida e mais R$ 300 bilhões de juros de devedores privados. E, em sete anos de [preparação para a] Copa gastamos em investimentos R$ 27 bilhões.;
Em mensagem de boas-vindas aos jornalistas que participaram da entrevista, Aldo disse esperar que todos os turistas se sintam acolhidos pelo país ;e que guardem daqui, não a lembrança das dificuldades e dos desequílibrios que ainda marcam o país, mas [a lembrança] de um país que luta para corrigir suas diferenças;.
Também participaram da entrevista o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o presidente do Comitê Organizador para a Copa do Mundo da Fifa, Eugenio Figueiredo, o presidente do Comitê Organizador Local, José Maria Marin, e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. A entrevista ocorreu após reunião fechada do Comitê Organizador.
Blatter se disse um otimista e usou a palavra confiança para descrever o que espera da Copa no Brasil. Blatter lembrou que usou a mesma palavra a uma semana da abertura do Mundial de 2010, na África do Sul. ;Tenho certeza de que, quando o pontapé for dado, todo o país estará apoiando o futebol.;Para ele, o país terá uma grande oportunidade de mostrar o mundo ;que lugar incrível é este aqui;.
O dirigente da Fifa destacou que o mundo mudou muito nos últimos anos e que sempre haverá pessoas insatisfeitas com o evento: ;É impossível agradar a todos. Em todos os países há gente insatisfeita.; Já Jérôme Valcke disse que está tudo sob controle e lembrou que a primeira semana da Copa será ;a mais desafiadora;. ;Estamos no controle. Não temos medo dos próximos dias;, disse Valcke, que voltou a lembrar hoje que foi o Brasil quem pleiteou sediar o evento. O Mundial será aberto dia 12, na Arena Corinthians, o Itaquerão, em São Paulo.