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Metrô aceitou readmissão de demitidos, mas governo vetou

A principal reivindicação dos trabalhadores, a readmissão de 42 metroviários demitidos, chegou a ser parcialmente aceita pelo Metrô, mas foi recusada pelo Palácio dos Bandeirantes

postado em 09/06/2014 22:33
O superintendente regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, disse hoje (9) que faltou pouco para que fosse fechado um acordo entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e os metroviários em greve há cinco dias. A principal reivindicação dos trabalhadores, a readmissão de 42 metroviários demitidos, chegou a ser parcialmente aceita pelo Metrô, mas foi recusada pelo Palácio dos Bandeirantes.

;Estranhamente, nós tínhamos recebido um sinal verde [do secretário da Casa Civil, Edson Aparecido] para resolver isso, e discutimos exaustivamente. O presidente do Metrô [Luiz Antonio Carvalho Pacheco] concordou [com a readmissão], exceto duas pessoas que não seriam readmitidas. Achamos que o acordo estava feito, mas quando foi consultar [o governo do estado], o Palácio [dos Bandeirantes] disse não;, segundo Medeiros.

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;Nós ficamos três horas conversando com o Edson Aparecido o tempo todinho e, para decepção geral, o Palácio [dos Bandeirantes] não fez nenhum gesto;, acrescentou Medeiros depois da reunião com presidentes de centrais sindicais e do Metrô, da qual participaram também o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres. Todos em busca de um acordo.

Segundo Medeiros, outras reivindicações dos metroviários chegaram a ser aceitas pelo secretário dos Transportes Metropolitanos. ;O secretário concordou em readequar o plano de carreira do pessoal da segurança e da manutenção". Concordou também em discutir os dias parados, de modo a que os trabalhadores recebam os salários integralmente e a substituição dos dias parados seja gradativa, nos meses subsequentes. "Mas a questão que teve grande impedimento foi a readmissão;, disse Medeiros.

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