Brasil

Na véspera da Copa, imagem do Brasil é positiva mundialmente

O país que tem a melhor imagem do Brasil é o Chile, onde 74% dos cidadãos afirmam ter uma visão favorável do Brasil. Na França esse nível chegou a 66%, enquanto na Rússia e na Coreia do Sul foi de 63%

Agência France-Presse
postado em 11/06/2014 18:31
Washington - A poucas horas do início da Copa do Mundo, a imagem do Brasil entre os habitantes de 37 países de todos os continentes continua sendo majoritariamente favorável, especialmente entre os sul-americanos, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira.

Um estudo do Centro de Pesquisa PEW apontou que o país que tem a melhor imagem do Brasil é o Chile, onde 74% dos cidadãos afirmam ter uma visão favorável do país.

Na Venezuela, a opinião positiva é de 67%, e no Peru, de 66%. Entre os países sul-americanos onde foi realizado o estudo da PEW, apenas em El Salvador (44%) e no México (41%) o apoio não atinge a maioria.

A maior rival do Brasil no futebol sul-americano, a Argentina, expressou uma opinião positiva em relação ao Brasil, de 56%, embora o próprio instituto tenha lembrado que no ano passado essa imagem favorável era apontada por quase 75%.



Na França esse nível chegou a 66%, enquanto na Rússia e na Coreia do Sul foi de 63%. Na Tanzânia e no Japão o estudo verificou 61% de opiniões positivas sobre a sede do mundial de futebol este ano.

[SAIBAMAIS]Em geral, 54% de todos os entrevistados disseram compartilhar a imagem positiva do país sul-americano.

O estudo chamou a atenção para uma piora significativa na imagem do Brasil entre alguns países do Oriente Médio. Na Jordânia, por exemplo, 70% expressaram uma imagem negativa do Brasil, que na Turquia alcançou 65% dos entrevistados e no Egito, 64%.

Os peritos da PEW destacaram, no entanto, que a popularidade do Brasil é consideravelmente maior entre os jovens com idades entre 18 e 29 anos.

No Reino Unido, por exemplo, 51% dos entrevistados afirmaram ter uma imagem positiva do Brasil. Entretanto, ao considerar apenas os jovens de 18 a 29 anos, esse percentual salta para 71%. No caso das pessoas com mais de 50 anos, cai para 44%.

As entrevistas para a pesquisa foram realizadas durante o mês de abril com mil pessoas em cada um dos 37 países. O instituto apontou que a margem de erro depende de cada país, com uma média de 3,6 pontos.

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