Brasil

Aeroviários complicam acesso ao aeroporto do Galeão

Greve e protestos marcam início da Copa do Mundo no Brasil

Flávia Maia
postado em 12/06/2014 05:52

Os aeroviários em greve no Rio de Janeiro fecham na manhã desta quinta-feira (12/06) a Avenida Vinte de Janeiro, sentido Galeão e complicam o acesso ao aeroporto. Apenas uma faixa da pista está liberada. O Movimento Nacional da Luta por Moradia também participa do protesto. Segundo informações da Polícia Militar do Rio de Janeiro, a manifestaçao reúne cerca de 50 pessoas.

A Anac deferiu uma liminar contra o movimento da categoria. A multa por descumprimento da decisão judicial será de R$ 500 mil por hora de indevida ocupação e prejuízo ao sistema de aviação civil. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas informou que se a paralisação continuar, há um plano de contigência das empresas, que poderão utilizar outros aeroportos e remanejar funcionários de outras praças para o Rio de Janeiro.

Os aeroviários grevistas são ligados ao Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro (Simarj) e fazem uma paralisação desde às 0h desta quinta-feira. A promessa é de 24h de suspensão das atividades nos aeroportos cariocas - Santos Dumont, Galeão e Jacarepaguá. Os trabalhadores pedem melhores condições de trabalho e assinatura da convenção coletiva.

Outras manifestações

Na estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, categorias de trabalhadores prometem paralisação e protestos em cidades-sede como São Paulo, Rio de Janeiro e Natal.

Em assembleia na noite dessa quarta-feira (11/6), os metroviários de São Paulo decidiram não paralisar os trens, mas, às 10h, a categoria deve se reunir na sede do sindicato em Tatuapé, zona leste paulista, para manifestar a insatisfação com as 42 demissões de metroviários, feita pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e com os gastos da Copa do Mundo.

A sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo fica à 11 km do estádio Itaquerão, onde ocorrerá a abertura da Copa do Mundo no Brasil.

Na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, motoristas e cobradores de ônibus também começaram às 0h uma paralisação. Apenas 30% da frota está circulando. A principal reivindicação é aumento de 16% nos salários.

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