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SIP denuncia agressões a jornalistas no Brasil em protestos contra Copa

Os ataques ocorreram entre 12 de junho até o dia 18, enquanto os jornalistas cobriam manifestações contra os gastos no Mundial em diversas cidades

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou nesta quinta-feira que 17 jornalistas foram agredidos no Brasil durante a cobertura dos protestos na primeira semana da Copa do Mundo, e pediu às autoridades brasileiras que investiguem os fatos.

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Os jornalistas foram agredidos "na maioria dos casos pelas forças policiais", destaca o uruguaio Claudio Paolillo, encarregado de liberdade de expressão da SIP, sediada na cidade de Miami.

Os ataques ocorreram entre 12 de junho, data da abertura da Copa, até o dia 18, enquanto os jornalistas cobriam manifestações contra os gastos no Mundial em diversas cidades, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. "Apesar das diversas medidas adotadas por organizações de imprensa para garantir a segurança dos jornalistas e das declarações oficiais sobre o princípio de não violência contra a imprensa, lamentamos que continuem ocorrendo estes fatos de agressão.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) revelou que em 15 casos de agressão contra jornalistas a Polícia Militar esteve envolvida com uso excessivo da força, segundo o comunicado da SIP.