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Perícia analisa danos causados a concessionárias durante protesto em SP

O ato foi convocado para marcar um ano dos protestos que impediram a elevação nos preços do transporte público

postado em 20/06/2014 10:39
Manifestantes invadiram  concessionárias em São Paulo
A perícia chegou nesta sexta-feira (20/6), por volta das 8h45, na concessionária Mercedes Benz, na Marginal Pinheiros, próximo à Ponte Eusébio Matoso, em São Paulo, para avaliar os danos causados nos dez veículos que foram depredados ontem (19) durante protesto do Movimento Passe Livre (MPL). O ato foi convocado para marcar um ano dos protestos que impediram a elevação nos preços do transporte público. A intenção do movimento era fazer uma passeata da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, até a Marginal Pinheiros, onde haveria uma festa para celebrar a conquista do ano passado. Eles reivindicam tarifa zero.



Durante o trajeto, a presença da Polícia Militar (PM) foi pequena. As equipes da Cavalaria e da Força Tática, no entanto, estavam dispostas em ruas próximas ao local do protesto. Houve depredação de pelo menos três agências bancárias e três concessionárias de veículos de luxo. Até as 18h30, não havia sido registrada ação policial. Logo após as 19h, a PM agiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, dispersando os manifestantes. Parte dos ativistas conseguiu impedir a depredação de outros bancos no caminho da passeata.

Na concessionária da rede Caltabiano, que vende carros da marca Mercedes Benz, a fachada foi toda destruída pela ação de parte dos manifestantes, que utilizou pedaços de madeira e pedras para quebrar os veículos. O material, com restos de uma obra feita no local, que estava em uma caçamba na calçada, foi usado para destruir os carros. O prejuízo é estimado em R$ 2 milhões. Outras duas lojas da mesma rede foram danificadas, mas apenas os vidros da fachada foram quebrados. De acordo com a empresa, o seguro já foi acionado.

A Agência Brasil entrou em contato com o comando da PM para repercutir a repressão os atos de vandalismo, mas até a publicação da matéria não obteve resposta.

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