postado em 27/06/2014 16:07
Já dura quatro dias o acampamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em frente à Câmara Municipal de São Paulo, no centro da capital, para pressionar os vereadores para a votação do Plano Diretor Estratégico (PDE). A expectativa do presidente da Casa, vereador José Américo (PT), é que a lei seja votada ainda nesta sexta-feira (27/6), em uma sessão que pode entrar pela madrugada de sábado. Enquanto as discussões estiverem ocorrendo no plenário, o movimento planeja reunir 5 mil pessoas nesta tarde, além das 500 que estão acampadas.
Um dos coordenadores do MTST, Guilherme Boulos, destaca que, além de garantir que as quase 3 mil famílias da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, fossem contempladas, a mobilização ocorre para pressionar os vereadores a aprovarem o PDE o quanto antes. ;Não é um plano para o MTST, não é dos sem-teto, mas é um plano que traz freios para especulação imobiliária e traz instrumentos importantes para a moradia popular na cidade;, destacou. Segundo ele, os sem-teto irão se manter na porta da Câmara até que a lei seja aprovada.
Boulos esteve reunido no início da tarde com o presidente da Câmara para saber como está o clima entre os vereadores para a votação. ;Queremos saber se o que foi pacificado, discutido, será cumprido. A avaliação dele é que sim, que a votação deve ocorrer hoje;, disse à Agência Brasil. Esse projeto relacionado à ocupação é uma proposta de consenso para contemplar, com projeto de moradias populares, as famílias que ocuparam o terreno abandonado em Itaquera.
O vereador Police Neto (PSD), autor de projeto de lei que prevê habitações de interesse social em áreas vazias da cidade, informou que foi apresentado ontem (26) um substitutivo para incluir a área da Copa do Povo nessa proposta. Esse projeto está sendo debatido em audiência pública neste momento na Câmara. ;Incluímos os 150 mil metros quadrados de um terreno em Itaquera. Fizemos o aproveitamento de ZPI [Zona Predominantemente Industrial] para um empreendimento habitacional de interesse social;, apresentou o vereador durante a audiência.
Apesar de concordar com a inclusão das áreas de ZPI nesse projeto, o MTST discorda de que a demanda habitacional já esteja apontada na lei. Police Neto incluiu no projeto que devem ser contempladas apenas pessoas inscritas no cadastro da prefeitura. ;Isso não deve ficar restrito a um grupo que por algum motivo consegue relação com governos, o que muitos movimentos sociais não têm;, declarou Boulos. Ele destacou que não há interesse do MTST em ;furar fila; no atendimento da demanda por moradia popular, mas ressaltou que é preciso ;resguardar também a possibilidade de que as casas sejam feitas pela modalidade Minha Casa, Minha Vida ; Entidades;, argumentou.
Um dos coordenadores do MTST, Guilherme Boulos, destaca que, além de garantir que as quase 3 mil famílias da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, fossem contempladas, a mobilização ocorre para pressionar os vereadores a aprovarem o PDE o quanto antes. ;Não é um plano para o MTST, não é dos sem-teto, mas é um plano que traz freios para especulação imobiliária e traz instrumentos importantes para a moradia popular na cidade;, destacou. Segundo ele, os sem-teto irão se manter na porta da Câmara até que a lei seja aprovada.
Boulos esteve reunido no início da tarde com o presidente da Câmara para saber como está o clima entre os vereadores para a votação. ;Queremos saber se o que foi pacificado, discutido, será cumprido. A avaliação dele é que sim, que a votação deve ocorrer hoje;, disse à Agência Brasil. Esse projeto relacionado à ocupação é uma proposta de consenso para contemplar, com projeto de moradias populares, as famílias que ocuparam o terreno abandonado em Itaquera.
O vereador Police Neto (PSD), autor de projeto de lei que prevê habitações de interesse social em áreas vazias da cidade, informou que foi apresentado ontem (26) um substitutivo para incluir a área da Copa do Povo nessa proposta. Esse projeto está sendo debatido em audiência pública neste momento na Câmara. ;Incluímos os 150 mil metros quadrados de um terreno em Itaquera. Fizemos o aproveitamento de ZPI [Zona Predominantemente Industrial] para um empreendimento habitacional de interesse social;, apresentou o vereador durante a audiência.
Apesar de concordar com a inclusão das áreas de ZPI nesse projeto, o MTST discorda de que a demanda habitacional já esteja apontada na lei. Police Neto incluiu no projeto que devem ser contempladas apenas pessoas inscritas no cadastro da prefeitura. ;Isso não deve ficar restrito a um grupo que por algum motivo consegue relação com governos, o que muitos movimentos sociais não têm;, declarou Boulos. Ele destacou que não há interesse do MTST em ;furar fila; no atendimento da demanda por moradia popular, mas ressaltou que é preciso ;resguardar também a possibilidade de que as casas sejam feitas pela modalidade Minha Casa, Minha Vida ; Entidades;, argumentou.