Brasil

Durante a Copa, 267 estrangeiros são barrados ao tentar entrar no Brasil

Desde o início do Mundial, torcedores violentos, um suspeito de pedofilia e turistas com documentos irregulares foram impedidos pela PF de entrar no país. Houve também deportações

postado em 09/07/2014 06:00
Chilenos que invadiram o Maracanã foram expulsos: episódio fez governo reforçar a segurança nos estádios

A Polícia Federal proibiu a entrada de 267 estrangeiros no Brasil desde o início da Copa do Mundo, em 12 de junho, até a última segunda-feira. Do total, 44 tinham o nome listado como barra-bravas, argentinos que praticam atos de violência dentro dos estádios. Houve torcedores considerados perigosos de outros países que também foram barrados. Além disso, um norte-americano suspeito de pedofilia foi impedido de acessar o país, assim como turistas com documentos irregulares.

Os estrangeiros proibidos de entrar no Brasil vieram de 26 países. Os barra-bravas, que representam 16% dos barrados desde o início do Mundial, constam de uma lista da Polícia Federal, que vigia as fronteiras, transmitida pelas autoridades argentinas. O país vizinho enviou ao Brasil, antes do Mundial, informações de 1,5 mil torcedores considerados violentos. Com isso, a segurança foi reforçada pelas autoridades brasileiras.



Não só as fronteiras aéreas, já que muitos argentinos entram no país pelo Rio Grande do Sul. Dos 44 barra-bravas vetados no Brasil, por exemplo, 33 foram barrados antes mesmo de ultrapassarem o posto da alfândega, em Uruguaiana (RS), que faz divisa com Paso de Los Libres, cidade argentina. Mesmo com tanta vigilância, houve torcedores que conseguiram driblar as autoridades. Três argentinos foram identificados por câmeras dos estádios ; dois no Mineirão e um no Mané Garrincha ; e acabaram deportados.

Houve também a expulsão do italiano Mario Ferri, de 27 anos. Fingindo ser cadeirante, ele invadiu o campo na Arena Fonte Nova, em Salvador, quando Bélgica enfrentava os Estados Unidos. As informações dos proibidos de entrar no Brasil e dos deportados são trabalhadas em um centro de cooperação internacional montado pela Polícia Federal em Brasília. No local, ficam 220 policiais de 31 nações. Há também membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Interpol no grupo.

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