postado em 10/07/2014 17:12
Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades-sede da Copa do Mundo. O balanço foi apresentado nesta quinta-feira (10/7) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista coletiva no Centro Aberto de Mídia da Copa, na zona sul do Rio de Janeiro.
Cerca de R$2 milhões foram investidos na contratação 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa, que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests. Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para cidades que não receberam jogos do Mundial.
;Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda;, contou ela. ;Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme;, comentou. A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).
Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão certificação.
;Nenhum país fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural;, citou. ;Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede;, avaliou.
Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.
A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). ;Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas;, calculou.
Cerca de R$2 milhões foram investidos na contratação 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa, que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests. Segundo Izabella, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para cidades que não receberam jogos do Mundial.
;Estamos financiando uma estrutura de coleta seletiva, com tecnologia de ponta, recicladoras integradas com os catadores que saíram das ruas e agora estão nas fábricas, mudando o patamar de renda;, contou ela. ;Agora temos um desafio de 5,6 mil municípios, que é um desafio enorme;, comentou. A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).
Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Segundo Izabella, até dezembro todos as arenas terão certificação.
;Nenhum país fez isso antes e essa certificação compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural;, citou. ;Um dos legados da Copa é o domínio tecnológico em construção sustentável que o Brasil não tinha nas cidades-sede;, avaliou.
Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa destacada pela ministra foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Izabella disse que, até agora, foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos, segundo Izabella.
A ministra comemorou o fato de que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). ;Já começamos a Copa do Mundo com as emissões diretas mitigadas. Já mitigamos, voluntariamente, nove vezes as emissões diretas da Copa, e esperamos chegar até o final do ano com todas as emissões mitigadas;, calculou.